Chegado o intervalo, a União ia vencendo de forma bem, embora um empate fosse o resultado mais justo. Contudo, o conjunto de Oliveira de Azeméis não tinha culpa do desperdício ofensivo encarnado.
O retorno do encontro foi equilibrado e algo morno, mas aos quatro minutos, tal como havia acontecido no primeiro golo, a defensiva encarnada ficou a ver jogar e Pablo Cancela fez o 2-0. Passados dois minutos, a Oliveirense teve uma oportunidade para fazer o 3-0, em virtude de um cartão azul visto por Diogo Rafael. Todavia, Traball parou as intenções de Cancela. Em situação de superioridade numérica, não marcou a União marcou o Benfica. Nicolia aproveitou a 10ª falta do conjunto de Oliveira de Azeméis e com uma “picadinha” reduziu para 2-1.
Terminada a fase de superioridade, os encarnados estiveram muito perto do empate, através de um contra-ataque de três para dois, mas no seguimento, contra-ataque de dois para um da Oliveirense e Bargalló apontou o 3-1. A partida voltava a dificultar-se e esse nível ainda subiu quando o histórico espanhol bisou e fez o 4-1.
Enorme reação da União ao golo de Nicolia que, com dois golos em poucos minutos, colocavam a missão do Benfica num patamar quase impossível de recuperar, mas aos doze minutos da segunda parte, Adroher aproveitou uma bola vinda da tabela após seticada de Diogo Rafael e reduziu a desvantagem para 4-2. Logo a seguir, Adroher dispôs de quatro oportunidades para voltar a marcar, mas Puigbi não deixou.
O novo golo pareceu ter acordado as águias, que passaram a procurar a baliza contrária com maior afinco. No entanto, se essa atitude não caiu por terra muito rapidamente foi porque Traball ia impedindo um novo golo forasteiro.
À entrada para os últimos dez minutos, a Oliveirense ia tentando controlar o jogo e procurar o contacto com os jogadores benfiquistas de modo a ganhar faltas, assim como, parar o jogo. O Benfica, menos rodado pelas ausências de Tiago Rafael e João Sardo, ia insistindo, apesar do cansaço, mas Puigbi continuava a estar melhor.