CICLISMO
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Portugal marca presença no ciclismo com quatro atletas, nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Apesar de três se estrearem, o número de representantes diminuiu de seis para quatro.
As primeiras provas com ciclistas nacionais são a prova de fundo masculino, sábado, dia 24 de julho, e a prova de contrarrelógio, quarta-feira, dia 28 de julho.
Na prova de estrada, João Almeida estreia-se na competição olímpica. Depois de dois Top 10 no Giro d´Italia (quarto em 2020 e sexto em 2021), o jovem ciclista fez por merecer a chamada à competição olímpica.
Nelson Oliveira junta-se a João Almeida para disputar a prova de fundo, havendo menos um representante do que nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O contrarrelogista já é repetente, tendo participado nas duas últimas edições. Em declarações no site da Federação Portuguesa de Ciclismo, o selecionador nacional, José Poeira, acredita na obtenção de, pelo menos, um diploma olímpico, sendo para isso necessário ficar nos oito primeiros de uma das provas. “Ambicionamos, pelo menos, o Diploma Olímpico, sabendo que no contrarrelógio esse é um objetivo realista para o Nelson e para o João, dado que o percurso é muito exigente, favorecendo os portugueses em relação aos contrarrelogistas com caraterísticas de roladores”, salienta o responsável técnico. De salientar que Nelson Oliveira já conseguiu a distinção, ao ficar em sétimo lugar no contrarrelógio, no Rio’2016.
Destaque também de assinalar para a estreia da representação portuguesa nas provas femininas de ciclismo de pista e de BTT. Marta Martins entra em ação a 27 de julho e Raquel Queirós a 8 de agosto.
Por último, é de salientar que nenhum dos quatro atletas compete em nenhuma equipa nacional.
Pedro Filipe Silva