Marius Lindvik evita dobradinha nipónica | Saltos de Esqui

    UMA “DESPEDIDA” MARCADA PELO EQUILÍBRIO

    Na hora do adeus à presente edição das Olimpíadas, havia que cumprir a disputa por equipas no trampolim “Rio de Neve”, que todos esperavam: competitiva, excitante, aguerrida e entusiasmante. De realçar que eram onze as nações à partida com: Eslovénia, Polónia, Alemanha, Áustria e Noruega a partirem na linha da frente no ataque às medalhas, com os Viquingues a defender o ouro vencido em Pyeongchang.

    Um vento fortíssimo de cauda ia tornando as condições ultra desafiantes e bastante instáveis no começo da ronda, mas tal situação acabaria por se desvanecer ao longo da primeira metade de disputa. Num primeiro naco de contenda marcada pelos 138m de Granerud e pelos 137 da autoria de Stoch, quem  terminava na dianteira era o quarteto esloveno: Peter e Cene Prevc, Zajc e Kos, detendo 10.9 pontos de vantagem face aos austríacos Kraft, Hoerl, Huber e Fettner, após um arranque aquém do esperado.

    No lugar do bronze “rodavam” os campeões olímpicos da especialidade: Granerud, Tand, Johansson e Lindvik, sendo que o medalhado de ouro individualmente, na quarta manga faria a nação precipitar-se para baixo visto ter executado um registo inferior em quatro metros ao K-Point. “Navegando” numa sempre ingrata quarta posição: Geiger, Eisenbichler, Schmid e Leyhe colocavam a Alemanha já algo longe das medalhas, ainda que nada impossível de alcançar!

    Mais distantes da glória: Nakamura,  Yukiya Sato e os manos Kobayashi pareciam  deixar os nipónicos a ver as medalhas já como uma miragem! Também com o passaporte para a derradeira ronda ficavam: Polacos, Russos e Suíços com: EUA, China e República Checa a verem à distância os derradeiros 32 registos.

    AUSTRÍACOS DE VOLTA AO TRONO

    Com o vento a manter-se  calminho, a intensidade dava-se na luta pelos metais preciosos. Numa ronda em que as trocas na frente eram constantes assim como o equilíbrio latente entre os favoritos, quem reconquistava o ouro após 2010 eram os Austríacos, com Fettner a dissipar todas as dúvidas! Também regressando a um pódio da especialidade, após os Jogos de 2002 estavam os eslovenos, com os germânicos a terem de se contentar com o bronze. A grande deceção era mesmo a seleção norueguesa, com os ex titulares a serem relegados para o quarto lugar. Japoneses quintos, polacos sextos, soviéticos sétimos e helvéticos oitavos encerravam as contas dos saltos em Pequim. A ter de resumir em três palavras esta semana de competições diria: emoção, surpresas e espetáculo.

    Foto de Capa: Olympics

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    Diogo Rodrigues
    Diogo Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo é licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Lusófona do Porto. É desde cedo que descobre a sua vocação para opinar e relatar tudo o que se relaciona com o mundo do desporto. Foram muitas horas a ouvir as emissões desportivas na rádio e serões em família a comentar os últimos acontecimentos/eventos desportivos. Sonha poder um dia realizar comentário desportivo e ser uma lufada de ar fresco no jornalismo. Proatividade, curiosidade e espírito crítico são caraterísticas que o definem pessoal e profissionalmente.