AFC Oeste: Comprar, manter ou vender stock? | NFL

    KANSAS CITY CHIEFS

    Os campeões em título começaram a temporada com um único objetivo em mente: revalidar a conquista do Super Bowl. Este objetivo apenas falhou, uma vez que, no derradeiro jogo, a equipa liderada pelo quarterback Patrick Mahomes defrontou uma defesa intransponível e um Tom Brady determinado a conquistar o sétimo anel.

    Algo que se revelou decisivo para este desfecho foram as baixas por lesão dos offensive tackles titulares Mitchell Schwartz e Eric Fisher, lesionando-se o último no jogo anterior ao Super Bowl. Estas baixas criaram uma grande instabilidade na proteção de Mahomes, fazendo com que este fosse um alvo demasiado acessível para a pass rush dos Buccaneers.

    No que diz respeito à restante temporada, os Chiefs voltaram a ser bastante dominantes, terminando o ano com um saldo de 14-2. Durante todo o ano, a equipa pareceu jogar em velocidade cruzeiro, vencendo oito jogos por apenas uma posse de bola de diferença. No entanto, a equipa voltou a estar ao seu melhor nível nos playoffs, vencendo os seus jogos de uma forma bastante natural.

    As principais figuras do ano anterior voltaram a estar ao seu melhor nível, sendo que, na defesa, o safety Tyrann Mathieu e o defensive tackle Chris Jones tiveram grandes prestações. Já o ataque voltou a ser dos mais dominantes da liga, com Patrick Mahomes a contar com as suas melhores armas na máxima força e com o wide receiver Tyreek Hill e o tight end Travis Kelce a terem performances espetaculares.

    DECISÃO: COMPRAR STOCK

    Os Chiefs voltaram a ser capazes de manter as principais estrelas do plantel, algo que já havia sido determinante no ano anterior. Além de jogadores, a equipa técnica do treinador Andy Reid manteve-se também intacta, com maior relevo para a manutenção do coordenador ofensivo Eric Bienemy, que foi bastante cobiçado nesta pré-época.

    O clima de estabilidade vivido apenas não se aplica à offensive line, que sofreu muitas mudanças. Depois do colapso no Super Bowl, o general manager Brett Veach decidiu dispensar os lesionados Mitchell Schwartz e Eric Fisher, contratando jogadores de grande qualidade como o offensive guard Joe Thuney e o offensive tackle Orlando Brown Jr.

    Estas alterações causam alguma preocupação, pois a offensive line é uma das unidades na qual a química e entrosamento têm maior importância. É determinante que esta unidade consiga proteger o prodigioso quarterback Patrick Mahomes, para que este se possa exibir novamente a um nível extraordinário. Será também determinante que Tyreek Hill e Travis Kelce voltem a ter um grande rendimento.

    Na defesa, também permaneceram as principais figuras como Jones e Mathieu, mas será necessário que certos jogadores tenham um melhor rendimento. Um desses jogadores é o defensive end Frank Clark, que não tem justificado o facto de ser um dos elementos mais bem pagos do plantel.

    Por fim, a única opção é mesmo considerar os Chiefs como os principais candidatos a vencer a AFC e a chegar ao Super Bowl.

    Se na temporada passada foi assustadora a maneira como dominaram a concorrência, mesmo não estando ao melhor nível, este ano, o sentimento de revolta pela humilhação frente aos Buccaneers poderá levar a equipa para outro patamar, podendo Mahomes jogar o seu terceiro Super Bowl consecutivo.

    Este foi o último artigo com o tema de “Comprar, manter ou vender stock”. Espero, por isso, que, ao longo destes dois meses, tenha sido capaz de facilitar a transição para a nova época que aí vem, esperando também não falhar muito nas minhas previsões. Até ao próximo artigo!

     

    Artigo revisto por Andreia Custódio

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    Jorge Baptista Laires
    Jorge Baptista Laireshttp://www.bolanarede.pt
    Adepto do Sport Lisboa e Benfica, do clube da sua terra, e, principalmente, da verdade desportiva. Despreza fanatismos clubísticos, tendo sempre uma opinião formada no que vê do próprio jogo jogado.                                                                                                                                                 O Jorge escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.