FÓRMULA E
Seis corridas em oito dias – Quando o primeiro confinamento para tentar travar a evolução da pandemia apareceu, coincidiu com a realização de várias provas. A Fórmula E já tinha realizado quatro corridas antes de o mundo parar, contudo, tal não chegaria para decidir um campeonato.
A organização da Fórmula E, pensou então na maneira mais rápida e eficaz de decidir um campeonato, sem obrigar ao risco de ter centenas de pessoas essenciais a viajar de um lado para o outro. Foi decidido realizar 6 corridas entre cinco e 13 de agosto no antigo aeroporto de Tempelhof, onde normalmente se realiza o E-Prix de Berlim.
Foram criadas três versões do circuito, para criar imprevisibilidade, e o certo é que conseguimos ver a mais dominante performance de sempre na Fórmula E ( António Félix da Costa a conquistar a pole position na fase de grupos, Super Pole, Volta mais Rápida e vitória com mais de 5 segundos de vantagem, e ainda), e ainda vimos o que muitos estão a considerar um presságio, com a Mercedes a garantir uma dominante dobradinha na última corrida.
A capacidade organizacional e de improviso perante o incerto que a Fórmula E demonstrou, merece todo o nosso respeito.
Angelina Barreiro, David Pacheco e Luís Manuel Barros