Cinco jogos, cinco vitórias! A Inglaterra foi a grande vencedora do Torneio Seis Nações de 2016, conquistando um título que lhe fugia há mais de uma década. Os comandados de Eddie Jones – assim como o seu seleccionador – foram capazes de se reinventar ao longo de cada jogo e contaram tantas vitórias como jogos disputados, resgatando o trono europeu, que pertencia, de há dois anos para cá, à Irlanda.
A equipa/A surpresa: Eddie Jones tinha – e tem – pela frente a difícil tarefa de devolver a selecção inglesa às luzes da ribalta mundial. Para já, o primeiro teste foi passado com excelência: não se podia pedir mais aos ingleses, que somaram cinco vitórias em cinco jogos – atingindo uma vitória por Grand Slam – e mostraram que têm uma margem de progressão bastante interessante. Depois da desconfiança inicial, foi devolvida a esperança aos apoiantes da Selecção da Rosa, que têm motivos para perspectivar feitos ainda maiores no futuro.
A desilusão: Indubitavelmente… Irlanda! Os homens de Joe Schmidt ficaram-se pelo terceiro lugar da competição, mas, mais frustrante do que a classificação, fica o rugby fraco e previsível que deixaram em campo. Depois de perder Brian O’Driscoll e, mais recentemente, Paul O’Connell, falta uma figura-chave na selecção irlandesa, sendo essa a principal lacuna a preencher nos próximos tempos.
O jogo: No jogo do título, Inglaterra e País de Gales defrontaram-se em Twickenham, com os ingleses a receber os seus vizinhos com apenas dois pontos de diferença na tabela classificativa. Após uma primeira parte apática por parte dos galeses – e onde os ingleses aproveitaram para reinar – os últimos minutos da partida foram críticos, com o País de Gales a reinventar-se e a aproximar-se da Inglaterra, tendo mesmo uma oportunidade clamorosa para fechar o jogo com uma vitória dramática. Tal não se viria a verificar porque Danny Care desperdiçou um alinhamento ganho em cima do minuto 80.