O primeiro e emblemático Grand Slam da temporada de 2022, que decorrerá entre 17 e 30 de janeiro, ainda não começou, mas tem gerado, nas últimas semanas, uma enorme polémica que finalmente teve um ponto final. Quem não tiver a vacinação completa não poderá entrar na Austrália para competir no Grand Slam que marca o início da nova temporada. Margem zero por parte do país australiano para quem não tenha a vacinação completa.
Durante as últimas semanas, este tópico havia sido debatido pelo governo australiano que apresentava algumas declarações contraditórias dos seus representantes. Tínhamos por um lado o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, que afirmava ser estritamente obrigatório o cumprimento de uma quarentena de duas semanas para que os atletas pudessem competir no prova australiana.
Afirmações que envelheceram cedo e que não batiam certo com as declarações proferidas pelo ministro para a imigração, Alex Hawke, que afirmava ser obrigatório ter a vacinação completa para que os atletas pudessem competir no Open da Austrália.
Apesar das declarações contraditórias dos representantes do governo australiano, existia um ponto em que estavam completamente de acordo: seja um vencedor de um Grand Slam, um primeiro-ministro, um empresário, um estudante, ou quem quer que seja, as regras seriam iguais para todos.
Todo este clima de incerteza gerado em torno do Austrália Open deveu-se, em grande parte, à pandemia, uma vez que o estado de Vitória tem sido um dos estados mais afetado pelo vírus e Melbourne caminha para o sétimo confinamento.