US Open 2021: Uma primeira semana para mais tarde recordar

    DOMÍNIO DAS CABEÇAS DE SÉRIE E ENCONTROS DE ALTA QUALIDADE 

    Se no setor masculino as surpresas foram muitas, o torneio feminino tem sido pautado pelo domínio das tenistas mais credenciadas, algo que poucas vezes acontece. Fruto disso, o US Open de 2021 tem, desde a terceira ronda, proporcionado fascinantes duelos entre as melhores do mundo na atualidade.

    Exemplo disso foram as vitórias de Angelique Kerber frente a Sloane Stephens, em três partidas, de Garbine Muguruza diante de Victoria Azarenka, também em três sets, e da regressada Simona Halep no embate com Elena Rybakina, igualmente decidido na terceira partida.

    Além disso, houve ainda duelos interessantes entre Maria Sakkari e Petra Kvitova, que sorriu à grega, e Iga Swiatek com Anett Kontaveit, com vitória polaca.

    Já nos oitavos, Barbora Krejcikova, campeã de Roland Garros, derrotou, com algum drama à mistura, a espanhola Muguruza; Aryna Sabalenka continuou imperial no torneio não dando hipóteses a Elise Mertens; Elina Svitolina derrotou Halep; Karolina Pliskova afastou Anastasia Pavlyuchenkova, enquanto a campeã olímpica Belinda Bencic e a Sakkari brilharam diante de Swiatek e Bianca Andreescu, respetivamente.

    O brilho da juventude e a deceção das favoritas

    Apesar de um menor número de derrotas inesperadas do que aquele que se costuma verificar no setor feminino, o Open dos Estados Unidos manteve a tradição recente dos Grand Slams de catapultarem novos nomes do circuito WTA para a ribalta.

    Neste caso, foram duas jovens de 18 anos – uma fez ontem 19 -, que roubaram para si todos os holofotes.

    No caso da britânica Emma Raducanu, vinda do qualifying, trata-se da confirmação das boas indicações deixadas em Wimbledon, onde desistiu durante o encontro dos oitavos de final devido a um ataque de ansiedade.

    A jovem não só tem impressionado pela qualidade do seu jogo e maturidade apresentada, como é a tenista que cedeu menos jogos de serviço no caminho até aos quartos de final.

    Por sua vez, Leylah Fernandez, mais um jovem talento do Canadá, foi a responsável pela eliminação de Naomi Osaka, que continua a batalhar com problemas do foro emocional, e deu seguimento a essa exibição com uma vitória frente da experiente Kerber.

    Para além da alegria no court, a canadiana, que celebrou ontem o 19.º aniversário, destaca-se pela enorme variedade que apresenta no seu jogo.

    Além de Osaka, também a número um mundial Ashleigh Barty desiludiu ao cair perante Shelby Rogers na terceira ronda, voltando a demonstrar alguma irregularidade em momentos críticos.

    Com apenas uma detentora de Grand Slams ainda em prova – Krejcikova -, a porta está escancarada para que venhamos a ter mais uma nova campeã de Majors no US Open.

     

    Artigo revisto por Joana Mendes

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    Pedro Marques dos Santos
    Pedro Marques dos Santoshttp://www.bolanarede.pt
    O Pedro Marques dos Santos é atualmente estudante de Ciências da Comunicação na Universidade do Porto, onde procura concluir a sua formação enquanto jornalista antes de entrar no mercado de trabalho. A paixão pelo desporto começou no Futebol, com as conquistas europeias do Porto de Mourinho, mas entretanto apaixonou-se pelo Ténis e é aí que foca mais as suas atenções. Quando não está a ver ou praticar desporto – sobretudo a ver -, está provavelmente a gastar horas num videojogo.                                                                                                                                                 O Pedro escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.