Até ao final, o Estoril colocou a seu favor toda a sua maturidade, qualidade e experiência para controlar o jogo, destacando-se, ainda mais, a sua organização defensiva.
A Académica mantém-se no primeiro lugar de descida, à espera de que o Boavista não ganhe para manter as suas aspirações de permanência no primeiro escalão. O Estoril vai mantendo a distância para os lugares europeus, continua na luta… ainda que não assuma esse objectivo.
Figura do jogo:
Mattheus (Estoril) – Marcou dois golos, aparecendo, pleno de oportunidade, no coração da área, mas fez mais do que isso. Foi ele o cérebro da construção ofensiva canarinha e um importante elemento na condução do contra-ataque da sua formação, revelando enorme maturidade posicional neste aspecto, estando sempre no sítio certo para lançar o pânico na defesa contrária.
Fora-de-jogo:
Rafa Soares (Académica) – Foi pelo seu flanco que surgiram os golos do Estoril e isso não se deve ao acaso. Esteve desinspiradíssimo a todos os níveis, desde o posicional (Anderson Luís teve autênticas avenidas para explorar) ao técnico (chegou a falhar um lançamento). Saiu ao intervalo, sem surpresas.
Sala de Imprensa:
Fabiano Soares:
“Viemos jogar um bocado com a intranquilidade da Académica e fomos felizes.”
“Atingimos o objectivo da permanência a 10 jornadas do fim, agora pensamos jogo-a-jogo. Vamos pensar no Paços, e não pensamos noutras coisas [luta pela Europa]”
Filipe Gouveia:
“Na primeira vez que o Estoril foi à nossa baliza, ficámos intranquilos. Dois primeiros remates, dois golos, e depois o Estoril controlou, porque é uma equipa experiente com bons jogadores. Acho que podíamos estar aqui o dia todo que não marcávamos um golo. Fomos infelizes”
“Não contávamos com este percalço. Agora vai existir uma paragem e vamos aproveitar para recuperar”
“Este onze foi o mesmo que entrou contra o Guimarães. Temos coisas a melhorar, claro”
“Quero deixar os parabéns ao público, que esteve extraordinário hoje”.