5 hipóteses para comandar o SL Benfica

Querias ver algum destes nomes na Luz?

Os últimos 16 campeões da Primeira Liga portuguesa foram portugueses. Os treinadores, leia-se. O último estrangeiro que conseguiu ostentar faixas foi Co Adriaanse, em 2006.

Desde aí, todo e qualquer estrangeiro com ambições de título falhou clamorosamente – o mais destacado Julen Lopetegui, impotente perante o mecanizado SL Benfica da primeira passagem de Jorge Jesus.

Este cenário-regra do novo milénio é um contraste perante o que aconteceu no século passado, onde o futebol português se desenvolveu principalmente, até aos anos 90, devido a influência de noções estrangeiras e revoluções ideológicas, a última palpável a de Eriksson quando chegou, em 1982.

Provocou ondas de choque pelos métodos inovadores que vieram cortar por completo com o arcaísmo ainda praticante nesse futebol – apesar de Pedroto já então se revelar um nível à frente dos demais.

Foi natural esta predisposição portuguesa em confiar mais no conhecimento vindo de fora. Nos inícios do desporto, as mais temíveis equipas no território eram formadas por ingleses – e essa noção de inferioridade entranhou-se na consciência coletiva.

Noção suportada pelas pesadas derrotas que a seleção nacional sofria de quando em vez:  como os 9-0 em Chamartín na Qualificação para o Mundial de 1934, ou a maior derrota de sempre, admoestada pelos mesmos ingleses, um 10-0 no Jamor de comer e chorar por mais.

Essas hecatombes proporcionaram desde muito cedo a urgência em entregar o destino das equipas a técnicos originados noutros contextos competitivos, sendo o treinador português olhado como menos informado – uma completa oposição aos tempos atuais.

O SL Benfica sempre teve tendência para escolher o treinador estrangeiro – preferencialmente húngaro (nacionalidade de nove dos primeiros dez campeões da Liga!) ou inglês.

Do primeiro leque foram seis (Janos Biri, Hertzka, Guttmann, Czeizler, Baróti e Csernai) que acumularam ao todo 734 jogos ao leme das águias; os segundos, quatro (Artur John, Ted Smith, Hagan e Mortimore), que somaram entre eles 477 aparições.

Aliás, até à chegada de Jorge Jesus, em 2009, Mário Wilson e Toni eram os dois únicos treinadores nacionais campeões na Luz – ou seja, apenas três de 31 campeonatos conquistados tinham sido assinados por portugueses.

Desde então já assinaram Jesus, Rui Vitória e Bruno Lage, com a tendência a acentuar-se quanto mais a preferência se mantiver.

Contudo, imaginemos que Rui Costa valoriza a tradição – apenas 34 das 86 edições da Primeira Liga foram ganhas por portugueses, e 18 delas foram já neste século XXI – e pensa em alguém de fora para assumir a equipa em 2022-23.

Que opções tem ele à disposição? Quem é a mais acertada? Tentamos ajudar ao propormos cinco nomes com capacidade suficiente para escrever o seu nome na estatística nacional.

Pedro Cantoneiro
Pedro Cantoneirohttp://www.bolanarede.pt
Adepto da discussão futebolística pós-refeição e da cultura de esplanada, de opinião que o futebol é a arte suprema.

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