5 melhores momentos na Taça da Liga

    LUISÃO E A FESTA CONTRARIADA – 2010-11

    Desastrada foi a segunda época de Jesus, com um percurso repleto de hecatombes futebolísticas e traumas que acentuaram complexos de inferioridade com o FC Porto. Aos 5-0 do inicio de Novembro, o Benfica juntou o 1-2 para o campeonato a 3 de Abril – o clutch do título, o tal jogo em que a Luz ficou sem luz… – e o 1-3 da Taça, a 20 de Abril, no tal jogo que o Benfica trazia dois de avanço do Dragão: portanto, derrota a toda a linha contra Villas Boas. Estado anímico no charco, depois de quase ter sido recuperado minimamente naquela fase das 16 vitórias seguidas – batendo-se um recorde que vinha de Jimmy Hagan -, quando Salvio começou a carburar e a fazer esquecer Ramires, finalmente. Mas nessa época, esses três meses (entre Dezembro e Março, vá) foram a única luz numa escuridão imensa de teimosias e atestados de incompetência.

    Três dias depois (a 23 de Abril) dessa definitiva prova que o Benfica de 2009-10 não era ainda garantia duma qualquer retoma competitiva do gigante, o Benfica ia a Coimbra disputar com o Paços de Ferreira (de Rui Vitória) o troféu da Taça da Liga. Já não havia Salvio, Gaitán tinha também dado o berro, e as alas foram compostas por Carlos Martins e… Franco Jara, o autor do primeiro golo. Javi Garcia faz o segundo perto do intervalo, Luisão faz o golo pacense no início da segunda metade – e o resto do jogo foi mais um martírio para o comum adepto e o torturado benfiquista. A festa, claro está, fez-se a meio gás e sem grandes euforias, que na bancada do Cidade de Coimbra os adeptos cobravam mais que respondiam aos falhados festejos encarnados, quase que adivinhando o novo desastre que aí vinha: cinco dias depois, o Benfica ainda conseguia ultrapassar o Braga de Domingos na 1.ª mão das Meias da Liga Europa (2-1) mas a 5 de Maio havia derrota na Pedreira, que deitava ao chão os encarnados – muitos deles aliviados por evitarem novo confronto com portistas em Dublin, com a Europa toda a ver…

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    Pedro Cantoneiro
    Pedro Cantoneirohttp://www.bolanarede.pt
    Adepto da discussão futebolística pós-refeição e da cultura de esplanada, o Benfica como pano de fundo e a opinião de que o futebol é a arte suprema.