5 melhores momentos na Taça da Liga

    O FIM DO REINADO – 2016-17

    Nove anos e três meses depois, 42 jogos cumpridos, o Benfica que ganhara sete Taças da Liga de rajada e se comprometia com um instinto ditatorial sobre a competição, perde finalmente  – e, depois de estar a ganhar ao intervalo, fraqueja 3-1 com aquele Moreirense FC de Augusto Inácio, que espantou tudo e todos naquela final four (contornou o Braga de Jorge Simão na final, 1-0, conquistando troféu inédito na sua história). Para benfiquistas, seria o inicio da caminhada no deserto que dura até hoje.

    O Moreirense já tinha ganho o grupo ao FC Porto de Nuno Espírito Santo e ia jogar contra o Benfica nas meias-finais, o que se adivinhava como passadeira vermelha e show para inglês ver – que o Benfica confirmaria facilmente o estatuto de super-favorito. Mas havia Geraldes a querer aparecer, Podence e Dramé, três leõezinhos emprestados em Moreira de Cónegos que naquela noite esfrangalharam a águia e expuseram todas as fragilidades dum já decadente sistema de Rui Vitória – que falhou a toda a linha quando a dificuldade apertou (Nápoles de Sarri, Dortmund de Tuchel) e agora, á distância de meia dúzia de anos, é fácil entender que a humilhante 2017-18 não foi só obra de azar ou mau planeamento – o sistema já tinha estagnado e estava em acelerada regressão competitiva para níveis da década anterior.

    Isto foi a 26 de Janeiro. A 30, em visita ao Bonfim, o Benfica perde novamente com o Vitória sadino (1-0). Foi uma semana complicada numa época que acabaria em dobradinha, que ajudaria a camuflar muitas más ideias quanto ao futebol do Benfica.

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    Pedro Cantoneiro
    Pedro Cantoneirohttp://www.bolanarede.pt
    Adepto da discussão futebolística pós-refeição e da cultura de esplanada, o Benfica como pano de fundo e a opinião de que o futebol é a arte suprema.