4. Ola John
🔴 𝟓 𝐆𝐑𝐀𝐍𝐃𝐄𝐒 𝐆𝐎𝐋𝐎𝐒 do @SLBenfica na Europa League! 😱
Grimaldo, Cardozo, Di María, Lima ou Ola John: qual o seu preferido? 🤔#UEL pic.twitter.com/WXacjRY9NB
— UEFA.com em português (@UEFAcom_pt) February 25, 2021
Jorge Jesus perdeu a cabeça pelo menino prodígio holandês naquele play-off de acesso á Liga dos Campeões 2011-12. O Benfica enfrentou um Twente apetrechado de trutas – havia Mihaylov, Rosales, Leroy Fer, Nacer Chadli ou Luuk de Jong, gente treinada por Co Adriaanse e depois, a partir de Janeiro, por McClaren – mas quem despontava verdadeiramente no conjunto era um garoto de 19 anos encostado à linha do lado esquerdo, apesar de ser destro.
Ola John fizera 19 jogos no ano de estreia e partiria para uma época na qual realiza 50, mas é no inicio dessa caminhada que o Benfica se convence da sua contratação. O 2-2 em Enschede augura a qualificação para a segunda parte na Luz, mas o extremo fez gato-sapato de Maxi Pereira e dizia-se , Comunicação Social fora, que Jesus teria ficado… abismado.
Confirmar-se-ia então no final da temporada, quando o Benfica pede ajuda á Doyen para desembolsar nove milhões no seu passe. 2012-13 corre como se prevera, 42 jogos com quatro golos e sete assistências, ficando na retina os pormenores técnicos capazes de rivalizar com o melhor Gaitán e a forma competente como rendia os titulares, sobretudo na Europa. Nada fazia prever o descalabro nos anos seguintes.
2013-14 forma-se um super plantel, o miúdo perde espaço e começa a enxurrada de empréstimos falhados: Hamburgo, Reading, Wolves, Depor, Vitória de Guimarães. Só em 2018 o Benfica decide que já chega, que não há volta a dar, e o deixa sair livre. Até hoje, pouco se explicou e muito há por se perceber quanto ao eclipse total de alguém munido de recursos técnicos de elite – talvez tenham faltado outros tão ou mais importantes, como os mentais.