2. Lazar Markovic
Desde Poborsky que não se vira extremo tão vigoroso no um para um. Salta para a titularidade e para o campo mediático quando um dia entra em Alvalade e empata um jogo muito dificil recorrendo apenas á sua capacidade de drible, pegando na bola a meio-campo e seguindo por ali fora, aos zigue-zagues, até ficar isolado perante Rui Patrício.
A leveza dum gesto tão provocador como aquele meteu em extâse a massa adepta, que ficou louca com o miúdo sérvio – sentimento exponencial dada a época retumbante no plano individual, fazendo esquecer a lesão grave de Eduardo Salvio.
O Liverpool de Brendan Rodgers viria á Luz buscá-lo, cheio de pressa em antecipação ao Chelsea. 20 milhões custou ele no pós-Suarez, num Liverpool na ressaca dum título ingloriamente perdido com a escorregadela de Gerrard, e era muito por ele que se faziam intenções de renovação de plantel e construção dum projecto a longo prazo.
Só que Lazar, também incomodado pelas lesões, nunca mais repetiu o que fizera em Lisboa e, como outros, iniciaria longa travessia no deserto dos empréstimos: Fenerbahce, Sporting onde Jesus o tentou reabilitar –em vão -, Hull City de Marco Silva, Anderlecht. Em 2019, rescinde finalmente com os Reds e assina pelo Fulham. Fez um jogo em Craven Cottage e foi aí que decidiu voltar á terra natal e ao clube que o lançou na alta roda, o Partizan.