4.
Diego Sousa – Desponta ao serviço do Fluminense FC no Brasileirão de 2005, mostrando qualidades invulgares no controlo da bola e dos ritmos de jogo, o que motivou previsões de uma grande carreira na Europa.
Chega definitivamente ao Benfica em 2006: faz a pré-época, mas não convence Fernando Santos a dar-lhe oportunidades. Ao mesmo tempo, a sua contratação é relacionada com o inesperado afastamento de José Veiga dos cargos directivos, episódio que nada ajudou à sua adaptação.
Mas a verdade é que Diego nunca conseguiu estabilizar o seu futebol e foi acumulando clubes no currículo, alternando épocas de sonho com fases menos positivas e casos de indisciplina. É ao serviço do Verdão Palmeiras que mais explana todo o seu talento, integrando os Onze do Ano nos Brasileirões de 2008 e 2009, ano onde foi também considerado o craque da competição.
Porém, essa fase não iria durar muito, já que não conseguiu manter o nível e a sua carreira pode ser definida como a busca por alguém que acalentasse o seu feitio especial e polémico: percorre todo o Brasil, alternando constantemente entre Recife, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro ou Porto Alegre. Pelo caminho, ainda tentou a Arábia Saudita e voltou à Europa para cumprir 23 joguitos no FC Metalist Kharkiv, continuando o périplo pela terra natal no final dessa época. Tornou-se um avançado de área com o tempo, conseguindo ser o melhor marcador do campeonato em 2016 (a par com Fred) e exibindo boas fases de jogos consecutivos a marcar, como aconteceu em 2018 no São Paulo. Contudo, a cabeça nunca chegou para tanto talento…