Carta Aberta a Luís Felipe Vieira

    Estamos a deixar que jogadores banais pisem o nosso campo para defender as nossas cores? Se cá estão, não poderão ser banais. Certificas-te disso, não certificas, senhor presidente? Há muitos fiéis a acreditar que sim. Nenhum quer ver jogadores de vermelho vestido quando nunca conseguiriam lugar num verde ou num azul cá por estas terras portuguesas. Queremos que o nosso vermelho tire lugar a qualquer azul ou verde sem hipótese de discussão. Queremos onze que o façam e queremos jovens que o farão. Temos isso este ano, não temos, senho presidente?

    Somos uma grande potência mercantil. Vendemos mais do que ninguém na Europa. É bom encher a boca para dizer “Somos os maiores da Europa a vender!”, mas o que queria realmente era não ter de acrescentar nada além de ‘Europa’ naquela frase. Não me interessa se o Varela sai por 5 ou por 50 milhões daqui a uns anos, se o Diogo Gonçalves bate o recorde de valores de transferência em Portugal quando for craque. Desde que veja o capitão do meu, nosso, clube a levantar troféus no fim da época, isso sim faz-me encher o peito de orgulho!

    Gosto de vender bem e de ver os nossos a vingar lá fora, a serem valorizados de tal forma para nos fazer ser os grandes vendedores europeus, dá-me gozo, mas o que me dá mesmo, mesmo uma alegria enorme é ter sempre com quem contar para que no fim o resultado seja sempre vitorioso.

    Já que aqui falamos de Europa, para quando a terceira, meu presidente? Não quero saber de vendas. Estou pronto para ver o Benfica bem lá no alto europeu novamente.

    Agora que acabou a euforia dos dinheiros para aqui e para ali, vamos ao que interessa. Estou pronto para ver a águia Vitória a voar.

    Saudações Benfiquistas, caro Presidente. A mais uma época de Vitória!

    artigo revisto por: Ana Ferreira

    - Advertisement -

    Subscreve!

    Artigos Populares

    Pedro Afonso Estorninho
    Pedro Afonso Estorninhohttp://www.bolanarede.pt
    Desde pequeno que o Benfica faz parte da vida do Pedro Estorninho. Avô e pai benfiquistas deixaram-lhe no sangue a chama das águias. A viver nos Açores nunca teve muitas oportunidades de ver o clube ao vivo, mas os estudos trouxeram-no à capital, onde pode assistir de perto aos jogos do tricampeão. A paixão pela escrita sempre foi algo dentro dele que nunca conseguiu mostrar e surge agora a oportunidade de juntar o melhor dos dois mundos.                                                                                                                                                 O Pedro escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.