De bestial a besta ou uma besta que nunca foi bestial?
O SL Benfica atravessa uma fase complicada e, acima de tudo, crucial. O mês de dezembro definirá em muito o sucesso ou não da temporada em termos desportivos.
Já nesta quarta-feira jogará o encontro decisivo para a qualificação para a fase a eliminar da liga dos campeões frente ao Dínamo Kiev, jogo que tem obrigatoriamente de vencer e esperar que o FC Barcelona não ganhe em Munique frente ao FC Bayern.
Ainda este mês disputará dois clássicos do futebol português frente ao FC Porto e perder qualquer um que seja dita um afastamento dos objetivos do clube.
Se sair derrotado do jogo a contar para a Taça de Portugal será eliminado, enquanto se perder no jogo do campeonato frente o eterno rival, as aspirações das águias em tornar-se campeão nacional pela 38ª vez ficarão mais distantes.
É, por isso, um mês crucial para o SL Benfica e para Jorge Jesus, que precisa da equipa na máxima força possível, o que significa que precisa que os jogadores comecem a mostrar o rendimento igual ao do início da temporada.
Um dos casos mais flagrantes do insucesso recente dos encarnados tem sido Roman Yaremchuk, que faz jus à frase “de bestial a besta”, atravessando uma seca de golos e por isso tem sido criticado pelos adeptos, surgindo já o rótulo de “flop”.
Pois bem, Yaremchuk chegou à Luz neste mercado de transferência de verão e foi um reforço que deu muito que falar. Se ao início se falava muito de Roman pela positiva, por estes dias o ponta-de-lança ucraniano só é mencionado por razões menos abonatórias.
Chegado a Lisboa, Yaremchuk ou “Chuk”, para o mister, era quase como a estrela da companhia e prometia ser muito mais do que aquilo que tem vindo a demonstrar.