A aposta na formação tem sido um dos desígnios e uma das bandeiras de Luís Filipe Vieira há largos anos. Essa aposta havia sido feita de forma gradual, calculada e, por vezes, forçada (veja-se o caso de Renato Sanches). Havia sido… até chegar São Bru… Bruno Lage (desculpem, é ainda a febre dos santos populares).
O atual treinador do SL Benfica chegou, viu e percebeu. Percebeu que os encarnados teriam muito a ganhar com uma aposta forte, concreta, solidificada nos jovens da sua formação. Perante o não anúncio de reforços para a frente de ataque no mercado de inverno da época transata, Lage afirmou e mostrou estar descansado, porque, dizia, tinha cinco opções: Jonas, Seferovic, Rafa e, claro, dois “miúdos” do Caixa Futebol Campus – Jota (menos conhecido por João Filipe) e aquele jovem, de quem pouco se fala… como é mesmo o nome dele? Hei de lembrar-me.
Com tal discurso, Bruno Lage deixou antever o que aí vinha. Mas, como há pessoas que, tal como S. Tomé, precisam de “ver para crer”, o setubalense cometeu o ato ousado (há quem diga louco, fica ao critério de cada um/uma) de fazer alinhar frente ao Galatasaray SK – na Turquia – um onze que ficou conhecido internacionalmente como Baby Benfica (Benfica Bebé). E o SL Benfica venceu. Tendo resultado a fórmula, não faria sentido mudar. Assim, não surpreendeu ninguém o anúncio do clube, de 28 de junho, de que cinco jovens da formação iriam realizar a pré-época com o plantel principal.
David Tavares, Tiago Dantas, Nuno Santos, Nuno Tavares e Pedro Álvaro são os nomes dos jogadores Made in Benfica que se vão mostrar a Bruno Lage e que vão tentar seguir as pisadas de promessas como Gedson e Jota e de certezas como Rúben Dias, Ferro, Florentino ou aquele rapaz de cujo nome continuo a não me recordar, por ser raro falar-se dele. Hei de chegar lá. É desses jovens de que trata o artigo, cujo propósito é o de traçar uma hierarquia entre eles, tendo em conta a probabilidade de permanência na equipa A.