2015/2016
Rafa Silva, o nosso campeão europeu, regressou hoje aos treinos com os restantes gverreiros! #SouGverreiro pic.twitter.com/dY9uBe2OjE
— SC Braga (@SCBragaOficial) July 28, 2016
Paulo Fonseca suportou o seu sucesso em Braga no 4-2-2-2, com dois playmakers que tornavam a clássica linha intermédia de quatro em algo muito mais compacto, preenchendo a zona central e libertando os alas de serviço, Baiano á direita e Marcelo Goiano á esquerda.
Rafa e Josué eram esses elementos de ligação que jogavam de pés trocados e alimentavam a dupla de pontas-de-lança, o que resultava num futebol de muito toque que deu direito a uma Taça de Portugal, ganha exemplarmente ao FC Porto.
A afirmação a nível nacional valeu-lhe lugar na comitiva que acabaria por ganhar o Euro 2016 e o protagonismo na maior transferência de sempre entre clubes portugueses – 16 milhões desembolsou por ele o Benfica.
Na Luz encontraria concorrência de nível, o que lhe impediu destaque imediato. Salvio, Cervi e Gonçalo Guedes como opções preferenciais, Zivkovic e Carrillo faziam-lhe companhia no banco de suplentes – e por aqui dá também para ver o decréscimo de qualidade sofrido pela equipa ao longo das temporadas – e Jonas como estrela principal do conjunto, junto a Pizzi.
Rafa era figura secundária e sempre como ala – nunca houve dúvidas acerca do seu talento, faltava-lhe a continuidade que só encontrou dois anos depois, com Bruno Lage.