2021/2022
A total afirmação internacional de Rafael Silva surge ás custas duma boa decisão de Jorge Jesus – nem tudo foi mau no seu segundo reinado – quando ofereceu ao português a batuta do seu jogo focado no contra-golpe.
Rafa assumiu perfeitamente o papel, imiscuiu-se com colegas do mesmo quilate, foi o eixo perfeito entre um meio-campo de posse – Weigl e João Mário – e um ataque panzer com dois verdadeiros atletas – Darwin e Yarem. Rafa, que reúne as duas vertentes no seu futebol, foi o eixo nesse futebol pragmático, venenoso, de vertigem assim que se percebia uma fragilidade momentânea do adversário.
Desta forma consegue sete golos e 12 (!!) assistências nos 15 jogos para o campeonato com Jorge Jesus, um registo doutra dimensão principalmente se compararmos com o que conseguiu depois, na segunda parte da época, nos 14 jogos com Veríssimo: um golo e três passes para finalização quando voltou a ter que se assumir como um simples extremo…