5 trunfos na manga para garantir o melhor acesso possível à Europa

    No futebol português, haver consensos é (infelizmente) a excepção. No entanto, há duas coisas com que toda a gente concorda: quando a nossa equipa perde, a culpa é do árbitro e somos uma nódoa a jogar na Europa. No entanto, este ano, apesar da participação desastrosa nas competições europeias, os russos conseguiram a proeza de fazer ainda pior que nós, e por isso, subimos uma posição no ranking da UEFA, de sétimo para sexto lugar, com as vantagens daí adjacentes a entrarem em vigor na época 2021/2022.

    Até lá, continuamos com o regime de acesso à Europa que já vigorava este ano. Com os campeonatos cada vez mais renhidos, dos quais este e o anterior são o exemplo mais fulgurante, nutrimos a esperança de ter uma participação mais decente no futuro. Para isso, em muito estão a contribuir algumas das equipas-sensação da temporada e a renhida luta pelo acesso à Europa.

    Com funciona então esse regime? O acesso às competições de clubes da UEFA é determinado com base na posição da Liga Nacional no ranking da UEFA. Assim sendo, o Campeão Nacional tem acesso directo à fase de grupos da Liga dos Campeões, enquanto que o segundo classificado da Primeira Liga tem acesso à terceira pré-eliminatória. O vencedor da Taça de Portugal tem acesso directo à fase de grupos da Liga Europa.

    Já a terceira e quarta posição, dão acesso, respectivamente, à terceira e segunda pré-eliminatórias da Liga Europa. Contudo, se o vencedor da Taça de Portugal tiver conseguido a qualificação para a Liga dos Campeões através do Campeonato, como se prevê esta época, já que FC Porto e SL Benfica disputarão a final da prova-rainha e, a não ser que haja uma catástrofe de resultados (que já esteve mais longe…), um deles acabará por se sagrar Campeão Nacional, isso leva o terceiro classificado a apurar-se directamente para a fase de grupos da Liga Europa e o quarto e quinto classificados para a terceira e segunda pré-eliminatórias da mesma.

    O trceiro, quarto e quinto lugar estão a ser disputados a ferro e fogo. Assim, vamos procurar cinco jogadores que podem ser o Joker para valer às suas equipas o apuramento para as competições europeias.

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    Inês Figueiredo Mendanha
    Inês Figueiredo Mendanhahttp://www.bolanarede.pt
    A Maria é uma orgulhosa barqueirense (e por inerência barcelense ) que aprendeu a gostar de futebol antes de saber andar. Embora seja apologista das peladinhas entre amigos, sai-se melhor deixando o que pensa gravado em papel. Benfiquista de coração e Gilista por devoção é sobretudo apaixonada pelo futebol que faz o país parar quando a bola começa a rolar.                                                                                                                                                 A Maria escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.