Em Chaves, no desportivo local, são um central cedido pelo Sporting, Domingos Duarte, e o médio português cedido pelo Sporting de Braga, Pedro Tiba, que figuram entre os habituais titulares da equipa, e a realizar uma boa época até ao momento.
Noutros clubes da nossa liga, encontramos menores influências, onde apenas um jogador está emprestado por outro clube da mesma competição. No Boavista é o jovem avançado portista Rui Pedro, de quem até se fala que poderá estar de regresso “à base” no mercado de inverno. Noutro dos campeões nacionais, o Belenenses, encontramos André Geraldes. O lateral português cedido pelo Sporting tem tido lugar habitual no onze do Belém. No Estoril Praia, até agora com uma campanha abaixo daquilo a que nos tem habituado, Fernando Fonseca é o único jogador proveniente de empréstimo. O lateral portista conta com seis aparições na equipa estorilista.
Em Guimarães, Heldon é o único emprestado por clubes lusos a figurar na equipa do Vitória. O extremo cabo-verdiano dos quadros do Sporting tem sido uma das principais figuras da equipa nesta época levando já três golos apontados. Sem espaço no Vitória e emprestado ao Moreirense, Tozé tem sido figura de destaque na equipa, voltando a ter a regularidade exibicional que procurava e que não tinha encontrado em Guimarães.
Verificamos então que os clubes mais pequenos continuam a depender muito dos empréstimos dos clubes grandes. É aí, que muitas vezes conseguem encontrar um ou outro jogador que consegue elevar o nível da equipa para um patamar superior de qualidade. No entanto esta dependência dos clubes pequenos em relação aos grandes em nada beneficia o futebol português e a competitividade do mesmo. É portanto uma faca de dois gumes, e uma questão que deverá ser analisada com o devido cuidado para que se possa seguir o melhor caminho para o futuro do nosso futebol.
Foto de Capa: SC Braga