Jogo 1000 de José Mourinho | Nem sempre vencedor, eternamente especial

    2005-2015: O Special One e dez anos de ouro

    No verão de 2004 fez as malas para Londres e abraçou o projeto do multimilionário Roman Abramovich, no Chelsea FC. Apelidou-se de “Special One” e a alcunha pegou. E, mais uma vez, não foi para menos. O português manteve a onda vitoriosa e levou os “Blues” à conquista de um campeonato que fugia desde 1955. Repetiu a façanha no ano seguinte e ficou-se pela Taça e Taça da Liga, em 2006/2007. Em poucos anos, Mourinho tinha passado de perfeito desconhecido para um dos mais carismáticos e bem-sucedidos treinadores do futebol europeu.

    A época 2007/2008 acabou por ser uma mancha nesta década de títulos. Foi despedido após oito jogos, terminando a primeira aventura inglesa com o sabor amargo de não ter repetido a conquista da Liga dos Campeões com o Chelsea. Voltaria em 2013, ainda a tempo de acrescentar mais um campeonato inglês ao museu dos “Blues”.

     

    Em 2008, abriram-se as portas de Itália, através do FC Internazionale Milano. Mourinho passou a ser “Il Speciale” e em campo pouco mudou. Foi bicampeão da Serie A e em 2010 conquistou a Champions. Na caminhada fica a derrota mais saborosa da sua carreira – palavras do próprio – no célebre FC Barcelona 1-0 Inter, que bastou para os “Nerazurri” garantirem o acesso à final. O seu estilo encaixou que nem uma luva em Itália e saiu de Milão como ídolo dos adeptos e com o prémio de melhor treinador do mundo para a FIFA no bolso.

    Seguiu-se o Real Madrid CF. A tarefa era provavelmente a mais difícil da carreira: destronar o FC Barcelona de Pep Guardiola. As três épocas que passou na capital espanhola foram conturbadas, entre polémicas com adversários e até dentro da sua equipa. Ainda assim, conseguiu conquistar o título de 2011/2012 com 100 pontos arrecadados. Faltou a tão desejada “La Décima”. Em Espanha, Mourinho foi mais ácido do que nunca, mas nem sempre saiu vencedor.

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    Vasco Borges
    Vasco Borgeshttp://www.bolanarede.pt
    Frequentador de estádios e consumidor de bifanas desde os 5, aprendeu cedo que é melhor a ver do que a jogar futebol. Aos 22, estuda Jornalismo e vai escrevendo sobre os jogos que valem o preço do bilhete e as estórias que só se ouvem no bar, ao intervalo.                                                                                                                                                 O Vasco escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.