2001-2004: As primeiras (grandes) conquistas
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— FC Porto (@FCPorto) January 26, 2017
José Mourinho é um homem de frases marcantes e duas delas disse-as ainda no início da sua carreira. Depois do fracasso na Luz, assumiu o comando da UD Leiria no início da temporada 2001/2002. Chegado a um clube que tinha como objetivo fazer um campeonato tranquilo, disse que andaria a lutar pelos primeiros lugares. E assim o fez.
No final de janeiro, quando trocou o Magalhães Pessoa pelas Antas, deixou os leirienses no quarto lugar, à frente do FC Porto. Desse plantel viria a recrutar para os “dragões” Nuno Valente e Derlei que, dois anos depois, levantaram com ele a Liga dos Campeões e, ainda, Tiago Pereira (ficou apenas em 2002/2003) e Maciel (fazia parte da equipa, mas não foi inscrito na “Champions”).
Uniao de Leiria manager Jose Mourinho, January 2002. (Photo: Paulo Cunha/LUSA) pic.twitter.com/oIKSqN7iwR
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No FC Porto disse: “em condições normais vamos ser campeões. Em condições anormais também vamos ser campeões!”. Mais uma vez cumpriu. Em dois anos, foi bicampeão português, ganhou a Taça UEFA e a Liga dos Campeões, acrescentando ainda uma Taça de Portugal e uma Supertaça ao palmarés. Títulos que foram a confirmação de que aquele treinador não se limitava a frases fortes.
A conquista de Gelsenkirchen, que teve tanto de espetacular como de improvável, foi a cereja no topo do bolo de dois anos em que o Porto se tornou uma equipa dominante. Um trajeto que que incluiu aquele histórico empate em Old Trafford (o mais saboroso da carreira de Mourinho), com celebração a condizer. Mesmo mantendo a equipa da época anterior, poucos acreditariam que, tão cedo, uma equipa portuguesa voltasse a vencer a Liga dos Campeões.