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Héctor Herrera – A história deste herói tinha tudo para ter um melancólico final, não fosse pela perseverança e determinação do mesmo. Falamos de Héctor Herrera.
O mexicano, ex-Pachuca, chegava ao Dragão envolto em expectativa, não fosse ele o reforço mais caro que estaria às ordens de Paulo Fonseca para o ataque àquela temporada. Contudo, 2013/14 não foi, de todo, uma época de efetiva afirmação para Herrera, assim como não foram aquelas que se seguiram: apesar de, individualmente, ter consolidado cada vez mais o seu lugar de elemento preponderante na equipa, o jejum de títulos que o FC Porto atravessava fazia com que a sua qualidade, muitas vezes, fosse colocada em causa pela massa adepta.
Essa contestação atingiria o seu ápice precisamente num clássico frente ao SL Benfica, em 2016/17, onde as principais críticas recaíram sobre o internacional mexicano, por conta do golo de empate que este “ofereceu” ao adversário.
Daí por diante, o médio era visto como um “patinho feio” pela maioria dos portistas, até que, na temporada seguinte, sob o comando de Sérgio Conceição, o mundo daria uma volta de cento e oitenta graus: o jogador, que outrora era “apedrejado” em praça pública, era agora o herói no regresso do clube aos títulos, ao marcar o golo decisivo, em plena Luz, já bem perto do apito final.
Como o mundo do futebol dá voltas…