Não querendo dar ao jogo de ontem uma importância que ele não tem, mas também não diminuindo a sua importância, é preciso apontar o que falhou e tratar de resolver as falhas o quanto antes.
Carregámos o título de campeões e, se sem ele a exigência já é grande, com ele a exigência é máxima.
Depois de duas vitórias consecutivas, quer seja em Agosto ou em Maio, é absolutamente inaceitável deixar escapar os três pontos quando ao intervalo se vai para o balneário com dois golos de vantagem. Mais grave ainda quando um desses golos foi oferecido pela arbitragem. Nós, os que lutámos contra tudo e contra todos, que ano após ano sofremos injustiças, quando o jogo até é puxado para o nosso lado, fazemos nós a justiça dos outros. Como é que isto é possível? Como é que isto acontece? Falta de recursos?
Brahimi é absolutamente necessário, parece que sem ele perdemos o norte, como foi o ano passado e como, pelo andar das coisas, será para o ano. A sua saída trouxe dificuldades, a saída do seu substituto (que antes de sair nada fez) em nada ajudou .
Ver Sérgio Oliveira jogar é como comer massa todos os dias, ao almoço e ao jantar. Sente-se a falta de Danilo, mas ninguém sabe em que condição este vai voltar. E no meio de tudo isto, temos no banco Óliver, que do difícil faz o impossível e a partir de nada, inventa futebol.
Por outro lado, com ou sem falta de recursos (ou bom aproveitamento destes) uma coisa foi clara: falta de vontade, atitude e garra. Em noite de dérbi em Lisboa que terminou em empate, podíamos ter agarrado o topo da tabela e nesta jornada ficou a ideia de que este ano, será campeão o que menos mau for.
Foto de Capa: FC Porto
artigo revisto por: Ana Ferreira