GD Estoril-Praia 1-3 FC Porto: Duas partes, duas histórias, um vencedor

    2.ª Parte

    Contudo, trinta e sete dias depois, o jogo recomeçou e a segunda parte teve novos protagonistas logo de início. Ivo Vieira operou apenas três alterações: Mano, Halliche e Allano entraram no onze inicial estorilista para os respetivos lugares de Joel, Wesley e Bruno Gomes. Por sua vez, Sérgio Conceição surpreendeu ao colocar seis novos jogadores para a restante partida: Casillas, lançado para o lugar de José Sá, Marcano, no lugar de Reyes, Sérgio Oliveira, que substituiu o lesionado Danilo, Corona, trocado por Ricardo Pereira, Brahimi, que veio substituir o já emprestado Layun, e, por fim, o ponta de lança Soares foi promovido para o lugar de Vincent Aboubakar.

    Entretanto, a segunda parte arrancou…e de que maneira! O Porto, à velocidade de um TGV, acelerava o jogo de uma forma tão intensa que até cansava só de ver. Por outro, o Estoril andava a uma velocidade de uma máquina a vapor e, por isso mesmo, não conseguiu, nem pouco mais ou menos, segurar as investidas dos dragões.

    Tendo isso em conta, a primeira oportunidade do golo surgiu logo ao quarto minuto (ou ao quadragésimo nono, se preferir). o defesa central Marcano lançou Soares na corrida para o flanco esquerdo. Tiquinho aguardou e assistiu Herrera, que, com tudo para fazer o golo, deixou Renan Ribeiro brilhar.

    Três minutos depois, lá veio o golo. Alex Telles bateu um livre em que mais pretendia assistir do que propriamente marcar. Ninguém tocou na bola e o golo foi mesmo do lateral brasileiro. Estava feita a igualdade- grande entrada do Futebol Clube do Porto!

    Um comboio não para na primeira estação e o Porto também não fez questão de interromper a sua marca no primeiro golo. Minuto 58 e o Porto chegou à vantagem. Num contra rapidíssimo, Marega atirou para o golo. O guardião estorilista, quiçá o melhor em campo, defendeu e a bola sobre para Herrera. O mexicano, tal como o maliano, também falhou. Mas como não há duas sem três, e à terceira é de vez, Soares (quem mais poderia ser?) emendou mesmo.

    Soares foi decisivo na reviravolta portista
    Fonte: FC Porto

    O ritmo de jogo abrandou, mas os azuis e brancos continuaram sempre por cima. As oportunidades continuaram a aparecer com frequência e ao minuto 66 o Porto alargou a vantagem. O Estoril tentou sair rápido para o contra-ataque mas levou logo uma “nega”. Os jogadores portistas recuperaram a bola ainda no seu meio campo ofensivo e facilmente chegaram ao golo: Corona rematou para mais uma defesa de Renan Ribeiro; a bola sobrou para o sujeito do costume (Soares) e estava feito o terceiro na Amoreira.

    A equipa da linha só acordou depois do derradeiro golo e ainda tentou o golo, mas sem claros e concretos efeitos. Faltou muito à equipa do Estoril para sequer ombrear com esta equipa portista, que muito tem para ser campeão.

    O jogo acabou e o Porto venceu. E venceu bem! Mostrou ser claramente superior ao Estoril e a todas as equipas do campeonato. Esqueceu a má primeira parte e só a uso mesmo como motivação para realizar a segunda parte que fez. O Estoril, que tem deliciado tanto pelas exibições como pelos resultados, deixou muito a desejar.

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    Guilherme Anastácio
    Guilherme Anastáciohttp://www.bolanarede.pt
    O Guilherme estuda jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social e tem o sonho de ser um jornalista de eleição. O Sporting Clube de de Portugal é uma das maiores paixões que Guilherme tem, porém, é ao mote do lema da moda “Support your local team”que acompanha a equipa do Estoril-Praia. Sendo natural de Cascais, desde pequeno que apoia a equipa da linha e que é presença assídua no António Coimbra da Mota.                                                                                                                                                 O Guilherme escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.