Está fácil de ver. Aquilo a que assistimos este fim de semana foi tudo menos santo. Um autêntico assalto à mão armada, à imagem daquilo a que temos assistido, semana após semana, no mais do que degradante futebol português. Tudo é feito com um descaramento tal que já nada pode piorar. Mentira é a palavra que melhor classifica a competição que alberga dezassete (e aqui estou a ser simpático porque, como sabemos, alguns deles nem sequer lutam) equipas que tentam lutar contra o poder instalado, vulgarmente denominado de polvo.
O FC Porto deixou dois pontos em Braga porque não jogou bem, porque NES não percebe nada disto, porque o Corona não jogou de início (se tivesse jogado era ele o criticado, porque deveria ter sido o André Silva), porque o Oliver esteve irreconhecível…enfim, tudo e mais alguma coisa serve para se justificar o insucesso do FC Porto na passagem pela sucursal encarnada do norte. Bem, tudo não. Só se debatem todos estes aspetos técnicos porque o resto (que tem um enorme peso no resultado final e vem adulterando por completo a classificação desde o início) não interessa para nada.
Foto de Capa: FC Porto