O Clássico no Dragão era à partida um jogo de muita emoção e também de decisão – apesar de faltar muitos jogos. A equipa de Sérgio Conceição procurava encurtar distâncias para o líder Sporting CP, mas o jogo levou (quase) sempre uma toada de 0-0 e foi esse o resultado que acabou por se confirmar no final dos noventa minutos. Um jogo que antecipava emoção, mas que se fez sentir apenas o nervosismo dos protagonistas e também a pouca intensidade e qualidade.
A máxima que parece que veio para ficar é a de que as equipas procuram mais não perder do que propriamente tentar ganhar por muito que a conversa fora das quatro linhas seja outra. Um jogo novamente de duelos e de mútua anulação. Apesar das melhores oportunidades do jogo terem sido por parte de Taremi, o FC Porto arriscou pouco e teve pouco critério com bola e o Sporting CP foi cauteloso e foi jogando com o correr do relógio procurando erros adversários. Acaba por sorrir o Leão mantendo a sua distância de 10 pontos sabendo que não irá existir novo confronto direto entre os rivais.
Neste artigo pretendo enumerar os (poucos) destaques individuais da partida.