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João Mário, o oásis no deserto – Se falei anteriormente das dificuldades na primeira fase de construção leonina e especificamente de Feddal, a verdade é que não foi o único a estar mal. Essa imagem e esse nervosismo acabou por se alastrar por toda a equipa. No final da primeira parte a equipa leonina tinha apenas 65% de eficácia de passe, muito longe dos valores habituais. Mas mesmo nos contextos mais difíceis a equipa leonina tem sido acautelada pela tão dita “estrelinha”. Essa “estrelinha” dá pelo nome de João Mário, que por vezes é criticado e que passa despercebida a extrema importância que tem no miolo leonino.
Em 52 passes conseguiu acertar 46 – 88% de passe certo(!) – uma diferença gritante para o resto da equipa. Teve ainda sucesso em três tentativas de drible e somou ainda importantes onze (!) recuperações de posse de bola. No Clássico, foi fundamental para o Sporting CP conseguir a curtos espaços agarrar o jogo, oferecer maior critério com bola, gerindo os ritmos de jogo e dando sobretudo serenidade à equipa.