Nani – A carinha não enganava. Menino da cabeça aos pés. Arisco. Irreverente e mal criado para os adversários. Diferenciado na turma do professor Tranquilidade. Pode dizer-se mesmo que era o mais intranquilo. Gostava de gingar, de dançar o vira e a roda. Dava mortais e eternizava o espetáculo. Tinha os “golões” apontados num caderno, ordenados por data de execução, mas perdi-o de vista. Lá ia ele. Temporizava o jogo, empenava dois ou três advsersários, tornava-e na seta mais rápida que alguma flecha lançou e ajudava o Sporting CP. Ajudou, muitas vezes. Nas duas passagens por Alvalade, a última com menor fulgor. E não, não esqueço quem me fez feliz.
João Pinto:
“Sair do @Sporting_CP foi o maior erro da minha carreira!” pic.twitter.com/kPkNIS2uf9— SPORTING FANS (@sportingfanspt) April 3, 2019
João Vieira Pinto – (Esteja calado. Não comece a estrubuchar porque ainda não leu o que escrevi). O grande artista, o violino que o meu pai contemplou, não era um extremo puro. Mesmo sem o ser, foi dos melhores com a camisola verde e branca, porque assumia essa função em muitas ocasiões. Normalmente, vagabundeava pelos relvados portugueses. Era uma espécie de Huckleberry Finn, com tremenda aptidão para inventar e construir triunfos aparentemente invisiveis no horizonte leonino. Eu digo que estimo o SL Benfica e muitos ainda me acusam de ser mau adepto. Descrevê-lo com palavras é tentador, mas seria demorado. Usem outras fontes de conhecimento. Neste caso, sou adepto de novas tecnologias. Já ouviram falar da parceria com Mário Jardel? Comecem por aí…