À meia dúzia é mais barato, um filme realizado por Rúben Amorim no set de Alvalade!

    Sporting

    Podia ser uma película nomeada para os Óscares, mas não, é apenas mais um grande artigo (modéstia à parte) sobre a obra-prima do mestre Amorim, que vai afinando e encaixando peça a peça conforme as modas assim o pedem. E ontem não foi diferente, num jogo quente e muito elétrico, o Boavista bateu-se muito bem e dificultou a vida aos leões de Alvalade, que até começaram a perder, bem cedo no jogo, muito por culpa da insistência do irreverente Bozenik, um avançado “chato”, muito chato para quem tem de andar atrás dele. No entanto, e falando de avançados chatos, o Sporting tem a chatice em pessoa, loiro, de olhos claros, uma estampa física de meter inveja a qualquer culturista e uns pezinhos, meus amigos, que fazem autênticas maravilhas. Assim é Viktor Gyokeres, o “panzer” verde e branco que ontem fez outra vez das suas. E juro, este artigo não é sobre Viktor Gyokeres, mas quando falamos do Sporting, é impossível não falar do avançado sueco. 

    Rúben Amorim analisou muito bem o jogo de ontem e, pessoalmente, concordo a 100% com o que o treinador dos leões disse acerca da primeira parte que, ainda que tenha sido complicada para os leões, esteve perfeitamente controlada. De facto, a goleada foi tão expressiva muito por culpa deste trabalho que é feito coletivamente por esta equipa, onde atrai marcações, com a sua posse de bola de qualidade, com movimentos de rutura constantes dos seus atacantes. Tudo isto faz com que a equipa adversária se desgaste, o que depois gera uma clara superioridade que os leões normalmente aproveitam, muito por culpa do poderio de jogadores com Gyokeres e da inteligência de Paulinho e Trincão. 

    O Sporting é, de facto, uma equipa enorme, com uma grande qualidade em todas as ações que faz, e ontem deixou isso bem claro. Mesmo sem grandes opções ofensivas, os jogadores que saltam do banco de suplentes acrescentam sempre algo de diferente à equipa. As nuances táticas que Amorim implementa, baralham sempre a estratégia adversária, porque é através da inteligência que esta equipa é superior! Desde o seu treinador a todos os jogadores que estão dentro das quatro linhas, toda a gente sabe o que tem de fazer, até onde pode ir. Na exibição de ontem, percebemos tudo isto perfeitamente, porque já vimos uma gestão de esforço maior por parte de Gyokeres, vimos uma gestão desportiva na substituição de Hjulmand e vimos novamente Nuno Santos e Geny a tomarem conta das alas, onde Geny é muito perigoso com os seus movimentos interiores, que criam problemas no miolo da equipa adversária, para além de destacar o trabalho “sujo” de Paulinho, que acaba por dar os louros a Viktor.

    Se Rúben Amorim já é mestre? Não sei, porque isto também não é karaté, portanto não há propriamente um cinto que possamos atribuir ao treinador dos leões, mas que este já tem a nossa admiração, lá isso tem!

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    Bernardo Santos
    Bernardo Santoshttp://www.bolanarede.pt
    Licenciado em Comunicação Empresarial e Relações Públicas, é um apaixonado por futebol desde tenra idade. O jovem natural de Tomar, mas residente em Lisboa, é um poço de sonhos por realizar, sendo que ser uma voz ativa no mundo do futebol é um deles! Comunicador, simpático, bem humorado e cheio de energia, assim é o Bernardo! Para solidificar os seus conhecimentos no desporto rei, completou os níveis I e II de Scouting no futebol, para além de uma formação de Team Manager. Atualmente, trabalha no departamento de comunicação internacional de uma grande empresa e divide o seu tempo entre as suas paixões e os seus vícios.