Sporting ao ataque no mercado de inverno?
O mês de dezembro, para adeptos mais sôfregos daquele que é considerado o desporto rei, angustia e inquieta verdadeiramente porque corresponde a uma espécie de prenúncio de desditas – em alguns casos, desgraças.
Se demandarmos por um termo de comparação, delimite-se, pois, o ato de confissão aquando da realização da primeira e segunda comunhão, lembrando o hálito de todos os sacerdotes e as constantes guinadas nas rótulas. Está resolvido o eterno problema da ausência de penugem referente à zona corporal…
Para quem não lançou o isco ao texto e não pescou patavina do que se esgravatou até agora, refiro-me ao mercado de transferências. O simples auscultar do termo provoca inúmeros calafrios.
Confesso que não sou fã de imposições ou restrições, a menos que beneficiem em larga escala a equipa pela qual eu nutro um sentimento castiço; precisamente neste parâmetro, o dever de erigir uma regra capaz de assegurar e resguardar plantéis classificados na dianteira é premente. Portanto, o veto de todas e quaisquer saídas, incluindo profissionais que mesclem o ser treinador com o ser psiquiatra.
No que concerne às entradas, o politicamente correto ergue-se como única resposta. Qualquer jogador que perpassa a porta 10-A e possua a mesma ambição e vontade de integrar o espírito – que me parece – uno do Sporting CP constitui uma utilidade quase plena.
Sobre a qualidade, a nota artística e o talento não teço qualquer tipo de comentário pelo facto de considerar óbvios dois aspetos: primeiro, quem é contratado para o clube, há de encerrar em si algum atributo; segundo, na sequência da fábula de 2020/2021, prometi aos meus botões não questionar qualquer decisão de Rúben Amorim para o Sporting.
No fundo, confinando o motor de pesquisa ao campeonato português – mercado frutífero à data – trago à baila três jogadores que tinham estilo para vestir de verde e branco.