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Marcus Edwards – Imaginem um protótipo de Messi, mas com carapinha e com as devidas adaptações ao futebol português. Tomem o tempo necessário. Já está? Ainda bem. Uma dessas raridades corresponde ao inglês, aquando da forma plena. Embora, à data, digam que o Vitória SC pode não ser capaz de subsistir a si mesmo, Marcus Edwards é o único capaz de fazer o adversário bater continência.
Apesar de ainda urgir trabalho na componente defensiva – nomeadamente no saber ocupar o espaço quando a equipa está faminta do esférico – e no aspeto da finalização, o extremo é ágil no vasculhar da sua cartola e no retirar da lebre. De drible curto, de porte pequeno, de rapidez estonteante, de técnica refinada, de visão de jogo diferenciada, imponente no um para um…
Costuma dizer-se que “ou passa a bola, ou passa o homem”. No caso, o homem esquiva-se na maioria das vezes.