Reforçar. Reforçar bem.

    Mattheus Oliveira

    Nem é preciso dizer o nome. Com as bolas nos seus pés percebe-se que é Brasileiro. Detentor de uma técnica evoluída, é com ela que Mattheus Oliveira suporta a sua actividade de criador. Quem via o Estoril jogar percebia a influência que este jovem Brasileiro tinha na equipa, sendo uma das principais figuras dos Canarinhos. No plantel do Sporting pode perfeitamente fazer aquilo que Bryan Ruiz faz, intercalando entre os blocos, embora duvide que tenha já a mesma cultura táctica. Mas isso trabalha-se e Jorge Jesus sabe. E se a genética for simpática com Mattheus, então tudo será mais fácil.

    Rodrigo Battaglia

    E de repente toda a gente conhecia este nome, porque os nomes diferentes sempre vão ficando no ouvido, muitas vezes isolados da qualidade do jogador. Mas não é o caso. Meus caros: estamos perante um caso sério de transversalidade centro-campista. É que este Argentino mexe-se nessa zona do terreno como poucos sabem fazer no nosso campeonato. Em muitos jogos, por exemplo, foi o abono de família do Sporting de Braga. Sabe defender e sabe atacar, e é por isso que tanta vez chama para si aquele protagonismo suave do jogo, sem que os mais desatentos percebam. E por falar em nomes diferentes, algo me diz que o deste rapaz será muitas vezes dito ao microfone minutos antes do começo do jogo em Alvalade.

    Rodrigo Battaglia foi, até agora, um dos reforços confirmados Fonte: Sporting Clube de Portugal
    Rodrigo Battaglia foi, até agora, um dos reforços confirmados
    Fonte: Sporting Clube de Portugal

    Cristiano Piccini

    Muito se tem falado da situação dos defesas-laterais do Sporting, e a primeira resposta ao dilema veio de Espanha directamente para o lado direito da defesa leonina. Primeiro ponto: adquirir um jogador proveniente de um campeonato tão competitivo tem as suas valias. Segundo ponto: Piccini tem uma coisa que todos os adeptos gostam de ver num defesa-lateral: a rapidez. Ao serviço do Bétis perde-se a conta às impulsões pelo corredor que culminaram em lances de perigo ou golo. Já pertence às verdades universais a tese de que, para ser brilhante, um defesa-lateral tem de saber atacar. E saber atacar é um talento inato, a meu ver pior de ensinar em comparação com as teorias defensivas, que muita vez se resumem a estar concentrado.

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    Ricardo Gonçalves
    Ricardo Gonçalves
    Como uma célebre música diria, "eu tenho dois amores", com o desporto e a comunicação a ocuparem 50/50 do seu coração. Entusiasta confesso daquilo que é a alegria do futebol, promete transmitir-vos através de palavras as emoções que se sentem durante os 90 minutos (e além disso). Escreve sem acordo ortográfico