6º – Número 10

A camisola 10, a par da que tem o número 7, é das mais cobiçadas e idolatradas no futebol, a nível mundial. Contudo, no Sporting, são números quase amaldiçoados devido às lesões e aos insucessos dos jogadores que as têm vestido. Contudo, tenho de destacar este número, em homenagem a dois jogadores: Ricardo Sá Pinto e o utilizador atual, Bryan Ruiz.
Sá Pinto foi um histórico capitão leonino. O “Coração de Leão” teve duas passagens como jogador em Alvalade,e também já foi diretor desportivo e treinador, tendo sido o treinador na campanha europeia de 2011/12, acima citada no texto de Capel. Como jogador, Sá Pinto teve de lutar contra várias lesões, mas foi um jogador que sempre mostrou aquilo que tem faltado ultimamente aos jogadores leoninos: esforço, dedicação e devoção para conseguir, um dia, chegar à glória. Depois de ter saído em 1997 para a Real Sociedad, Ricardo voltou para conseguir finalmente ser campeão pelo seu clube, em 2001/02. Saiu do Sporting em 2005/06, quando já era capitão e uma das figuras do universo leonino. Depois dele, lembro-me de mais três bons jogadores com esta camisola: os saudosos Simon Vukcevic e Fredy Montero (espero que se aborreça rápido da China para voltar a Alvalade), e o destacado Bryan Ruiz.
O costarriquenho é o dono da camisola 10 na atualidade, e bem a merece. O seu futebol é de camisola 10, um futebol perfumado, artístico. Não existem diferenças entre um maestro que pega numa batuta e um Bryan Ruiz que pega numa bola. É um jogador simplesmente fantástico.