Eu sou dos que, sempre que tenho algo a apontar, não me inibo de criticar. No entanto, quando acho que devo elogiar também não deixo de o fazer.
É verdade que, apesar de termos tido uma época quase perfeita devemos perceber o que esteve menos bem para conseguirmos melhorar, até porque os nossos adversários também o vão fazer, mas este é um momento tão raro e tão bom que devemos aproveitar para lembrar quem nos deu esta felicidade tão difícil de alcançar, principalmente pelo Sporting CP na modalidade em questão.
Assim, quero aproveitar este espaço para elogiar, em forma de agradecimento, todos os jogadores que eu considerei importantes para conquista de um tão ambicionado título.
Eu sei que tivemos outros, em outras modalidades que mereciam, tanto ou mais, este tipo de reconhecimento, e todos são especiais, mas este é ainda mais especial por não acontecer com a frequência que desejamos.
Quero agradecer a:
Sebastián Coates – Por ter encarnado na perfeição a mística do clube. Foi um verdadeiro líder tanto na comunicação com a equipa como no exemplo dado dentro de campo. Perfeito a defender, e letal quando era obrigado a ir ajudar os avançados a resolver jogos. Obrigado, Capitán.
Matheus Nunes – Por golos tão importantes. Não foi dos que jogou mais minutos, mas foi dos que participou em mais jogos. Era no fundo a arma secreta do mister. E que arma. Rápido e trata a bola como ninguém. Pode vir a ser um craque. Obrigado.
João Palhinha – Por ser o pulmão desta equipa campeã. Quando parecia já não haver forças para reagir, lá aparecia o João num carrinho a destruir uma jogada do adversário. Merece estar no Europeu. Obrigado.
António Adán – Por defesas impossíveis. Ele fez questão de destruir o moral de qualquer avançado. Quando eles pensavam que a bola ia parar ao fundo das redes, lá aparecia a luva de Adán. Parecia o Benji da série de animação japonesa. Obrigado, muralha.
Pedro Gonçalves – Por tantos golos e tanto talento. Foi o nosso goleador de serviço apesar de ser médio. Aliás, foi o goleador do campeonato, à frente de todos os avançados que concorriam com ele. Em pés de veludo, sem ninguém dar por ele, quando era preciso estava no sítio certo. Obrigado, Pote.
Pedro Porro – Por teres calado todos os que viram em ti apenas um tipo de calções rasgados. Será que ainda alguém se lembra que foste tu que apareceste na apresentação nesses preparos? Mas lembram-se com certeza de todas as subidas à área adversária, para rematar ou cruzar com uma qualidade imensa. Uma das motas da equipa. Obrigado.