Conte defende, durante os 90 minutos, e seja qual foro resultado, o 3-4-3 até ao fim. Limita-se a refrescar as posições onde os jogadores demonstrem mais cansaço ou um menor rendimento. Já Sampaoli entende, ora seja como forma de gerir um bom resultado, ou como desespero para virar um mau, que a equipa deve sair do 3-4-3 para um 3-5-2. Exemplo disso foi o jogo para o campeonato frente ao Real Madrid, onde depois de chegar ao empate, tirou Vitolo, médio, e colocou Jovetic, atacante, que acabou por fazer o 2-1 favorável aos sevilhanos.
Em 2008 chegou a febre do Barcelona de Guardiola. O mundo do futebol delirava com a posse de bola, os mecanismos de jogo, mas acima de tudo com os resultados. Logo no primeiro ano foi campeonato, taça,, e Champions.
O ano de 2016 trouxe o 3-4-3, com resultados testados e comprovados, e uma nova forma de abordar o jogo. Tão depressa vibro com um Chelsea que joga de uma forma mais cerebral e fria, como com um Sevilha tático e de coração aberto. O futebol é uma ciência que está constantemente a descobrir novas formas de nos surpreender, e essa é a sua beleza.
Foto de capa: Chelsea FC