Na segunda parte o Vitória entrou com outra disposição tática (muito devido à entrada de Celis e David Teixeira). Passou a jogar num 5-3-2 (ou 5-4-1 por vezes) procurando quebrar a construção do Benfica, tapando Samaris e Pizzi:
Porém a mudança não foi só por causa do processo ofensivo do Benfica.
Rafael Miranda fazia agora de central com Josué na sua direita e Pedro Henrique na sua esquerda ambos apoiados pelos médios alas direito e esquerdo, respectivamente, Bruno Gaspar e Raphinha. Como foi dito, Konan (substituído por David Teixeira na 2ª parte) quase nunca apareceu em zonas adiantadas, no entanto, com Raphinha mostrou-se o contrário, pois o brasileiro foi muito mais interventivo contribuindo para um maior caudal ofensivo da equipa do berço. Célis e Zungu fizeram de trincos, Hernâni (na direita) e Marega (na esquerda) como alas e David Teixeira como ponta-de-lança. A equipa passou a ter mais bola procurando o jogo interior bem como uma maior eficácia pelas alas. Pressionou mais alto e recuperou muitas segundas bolas (Célis e Bruno Gaspar ajudaram nesta tarefa)
A equipa de Pedro Martins passou a fazer uma construção a três com Rafael Miranda a ser o distribuidor apoiado por Josué e Pedro Henrique abertos nas alas. Célis e Zungu ofereciam apoio frontal a Miranda:
Este esquema permitiu que a equipa tivesse mais poderio ofensivo. Mesmo em zonas mais adiantadas Marega, Hernâni e Teixeira procuravam mais vezes o terreno interior e a equipa deixou de ser tão previsível a atacar, abandonando a ideia do jogo aéreo, implementando um futebol mais pelo chão.