[tps_title]4.º Claudio Ranieri[/tps_title]
É o único não-jogador desta lista e o homem que me dá mais esperanças de eu um dia vir a ser um treinador de renome. Treinou Inter, Juventus, Roma, Fiorentina, Chelsea, Valencia, Atlético de Madrid, entre outros, e ganhou apenas duas taças, uma Supertaça nacional e outra europeia (neste último caso, apenas concluiu o trabalho iniciado por Rafael Benítez, outro técnico a meu ver sobrevalorizado, que vencera a Taça Uefa com o Valencia no ano anterior).
Era o treinador do Chelsea no primeiro ano de Abramovich, mas não soube fazer a renovação geracional que Mourinho levaria a cabo; não conseguiu colocar a Juventus na luta pelo título depois da subida de divisão, embora tenha tido dois anos para o fazer; na Roma esteve perto de conquistar o scudetto, mas uma derrota em casa com a Sampdoria deitou tudo a perder e, na segunda época, foi despedido – ficou também célebre o dia em que quis substituir Totti e o capitão lhe “ordenou” que tirasse outro colega; como “prémio” foi para o Inter, que vencera 5 dos últimos 6 campeonatos e, pela primeira vez em 13 anos, os milaneses ficaram abaixo do 5º lugar; no Mónaco, com um plantel de luxo, ficou a 9 pontos do campeão; por último, foi despedido de seleccionador grego ao fim de quatro jogos, após uma derrota caseira com as Ilhas Faroé e com apenas um ponto somado.
A falta de resultados fala por si. No entanto, de forma inexplicável, Ranieri continua a ter trabalho em bons clubes. (Menção “honrosa” para Arsène Wenger, que começou bem a sua aventura no Arsenal mas que parece não ter compreendido a evolução do futebol).