PROGNÓSTICOS CURTOS PARA OS OITAVOS DE FINAL
Bélgica x Portugal: O 3-4-2-1 de Martínez, com uns inspirados De Bruyne e Lukaku, promete causar problemas a uma equipa portuguesa que se tem mostrado mais permeável em termos defensivos que noutras provas (atenção ao controlo da profundidade). Pressionar a saída de bola belga e aguentar o impacto físico de Lukaku podem ser chaves para o sucesso.
País de Gales x Dinamarca: Veremos se Hjulmand volta a fazer adequações táticas para controlar Bale e companhia. A Dinamarca tem traços de futebol positivo e dominante mas já provou que se sabe adaptar também às características dos adversários.
Itália x Áustria: O favoritismo pertence ao 4-3-3 de Mancini, uma das equipas mais brilhantes e consistentes da primeira fase. Se os austríacos igualarem os índices de pressão da primeira parte frente à Ucrânia, podem gerar dificuldades à formação transalpina.
Países Baixos x República Checa: Uma partida que pode ficar marcada pelas referências individuais dos checos para tirar margem de manobra a Depay, Frenkie, Wijnaldum e parte da companhia. Dumfries vai tentar continuar a fazer mossa e no outro lado vai estar um Schick pronto a faturar. Favoritismo holandês.
🇦🇹🇧🇪🇭🇷🇨🇿🇩🇰🏴🇫🇷🇩🇪🇮🇹🇳🇱🇵🇹🇪🇸🇸🇪🇨🇭🇺🇦🏴
🤩 EURO 2020 round of 16 set!
List the 3 most impressive teams so far 👇#EURO2020
— UEFA EURO 2020 (@EURO2020) June 23, 2021
Croácia x Espanha: Modrić contra a armada espanhola. O médio do Real Madrid não terá colegas pela frente mas vai ser o responsável pela batuta de uma equipa que vive taticamente da sua inspiração. Espera-se uma Espanha “mandona“ mas que sabe que tem de ser mais efetiva no ataque.
França x Suíça: Os gauleses não foram bafejados pela sorte, apesar de terem terminado o grupo em primeiro e foram parar ao chamado “lado mau” do sorteio. Para já, têm a responsabilidade de eliminar uma Suíça perigosa mas com alguns defeitos na ação defensiva.
Suécia x Ucrânia: Duelo equilibrado em perspectiva. Uma Suécia que se sente cómoda a defender compacta e a executar saídas rápidas e verticais para o ataque ante uma Ucrânia com pergaminhos em ataque continuado mas vários desajustes a defender.
Inglaterra x Alemanha: Um clássico da velha Europa, entre duas equipas que deixaram sensações distintas até aqui. A Alemanha tem um modelo forte a atacar (embora possa melhorar na finalização) mas com pés de barro na recuperação defensiva e a Inglaterra exibiu consistência na zona recuada e sabe ter posse, mas falta-lhe mais alternativa e contundência no último terço.
Artigo de opinião de Francisco Pinho Sousa,
narrador e comentador Eleven