Lembras-te de algum destes nomes da era da formação pré-Seixal?
O Seixal é por estes dias visto como uma academia de formação de elite, de nível mundial, onde jogador que de lá saia terá, quase na totalidade dos casos, qualidades acima da média.
A taxa de aproveitamento do jogador saído da formação encarnada subiu consideravelmente na última década, com múltiplos casos que se evidenciaram na equipa principal antes de se afirmarem nas maiores ligas.
A melhoria substancial deu-se com a estabilidade adquirida pela inauguração do Caixa Futebol Campus, em 2006, permitindo aos escalões jovens assentar arraiais num complexo com todas as condições para crescer, sem necessidade de se andar com a casa às costas como até aí.
Essa indefinição no crescimento dos futebolistas proporcionava uma falta de acompanhamento inimaginável aos dias de hoje.

Fonte: Carlos Silva/ Bola na Rede
Ao jovem regrado de agora, com tudo ao seu dispor em troca de bons índices de disciplina, contrapôs-se durante muito tempo o centro de estágio debaixo do Terceiro Anel, os múltiplos campos de treino durante a temporada e a falta duma estrutura diretiva profissional que soubesse sustentar, desportiva e pedagogicamente, a transição entre criança e homem, entre os sonhos do jogador amador e as exigências do jogador profissional.
O funil de aproveitamento estreitava-se, muito menos eram aqueles que conseguiam chegar lá acima e afirmar-se entre os seniores do clube. Grande percentagem, com mais ou menos qualidade, ficavam para trás por falta de apoio.
Reunimos cinco exemplos de prodígios que conseguiram evidenciar-se em idade muito tenra – eram já, na adolescência, craques com fama na consciência futebolística nacional – mas que, por diversas razões, não confirmaram no profissional as proezas sobre-humanas conseguidas na juventude.