Lembras-te de algum destes nomes da era da formação pré-Seixal?
O Seixal é por estes dias visto como uma academia de formação de elite, de nível mundial, onde jogador que de lá saia terá, quase na totalidade dos casos, qualidades acima da média.
A taxa de aproveitamento do jogador saído da formação encarnada subiu consideravelmente na última década, com múltiplos casos que se evidenciaram na equipa principal antes de se afirmarem nas maiores ligas.
A melhoria substancial deu-se com a estabilidade adquirida pela inauguração do Caixa Futebol Campus, em 2006, permitindo aos escalões jovens assentar arraiais num complexo com todas as condições para crescer, sem necessidade de se andar com a casa às costas como até aí.
Essa indefinição no crescimento dos futebolistas proporcionava uma falta de acompanhamento inimaginável aos dias de hoje.
Ao jovem regrado de agora, com tudo ao seu dispor em troca de bons índices de disciplina, contrapôs-se durante muito tempo o centro de estágio debaixo do Terceiro Anel, os múltiplos campos de treino durante a temporada e a falta duma estrutura diretiva profissional que soubesse sustentar, desportiva e pedagogicamente, a transição entre criança e homem, entre os sonhos do jogador amador e as exigências do jogador profissional.
O funil de aproveitamento estreitava-se, muito menos eram aqueles que conseguiam chegar lá acima e afirmar-se entre os seniores do clube. Grande percentagem, com mais ou menos qualidade, ficavam para trás por falta de apoio.
Reunimos cinco exemplos de prodígios que conseguiram evidenciar-se em idade muito tenra – eram já, na adolescência, craques com fama na consciência futebolística nacional – mas que, por diversas razões, não confirmaram no profissional as proezas sobre-humanas conseguidas na juventude.