2. Manuel Fernandes
Talvez aquele que tenha alcançado maior notoriedade nacional e internacional, ainda que muito longe daquilo que prometia em inicio de carreira – principalmente quando é responsabilizado por Giovanni Trapattoni de suportar o meio-campo encarnado juntamente com Petit.
É nessa fórmula que o SL Benfica recupera o título nacional 11 anos depois e com essa base que alcança os quartos-de-final da Liga dos Campeões no ano seguinte. Manelélé, como o craque que lhe emprestou alcunha, era um todo um terreno quase ominpresente.
No caso de Manuel, a técnica prodigiosa permitia-lhe ser também uma ameaça na organização e definição já no último terço – como esquecer o golo ao Villareal? -, tendo o perfil ideal para outros futebóis, como o inglês.
O Everton apaixonou-se pelo seu talento, vem a Portugal buscá-lo por empréstimo no inicio de 2006-07 num processo polémico que mancharia a reputação do jogador. Na Luz nunca perdoaram Manelélé pela fuga e falta de boa vontade nas negociações, e o jogador nunca mais a Portugal voltaria, apesar de ser intermitentemente chamado à Seleção.
Depois de Everton, Valência, Besiktas, Lokomotiv e hoje, com 36 anos, defende o Apollon Smyrnis, clube grego de menor expressão. Carreira de respeito, mas aquém do que lhe previa quem o viu a surgir na equipa principal do SL Benfica.