Análise das Seleções Presentes no Mundial | Andebol

    GRUPO F

    Noruega

    A Noruega é uma equipa de grande dimensão no andebol Mundial. Participou em 17 Campeonatos do Mundo, sendo que no século XXI apenas não disputou três. Vice-campeã em 2017 e 2019, caiu nos quartos de final em 2021. Os noruegueses são, desta forma, uma nação em ascensão no andebol e podem muito bem dar continuidade a essa forma neste campeonato do Mundo.

    Na preparação para o Mundial, a Noruega organizou e ganhou a Gjensidige Cup, batendo de forma clara Portugal, Brasil e Estados Unidos, confirmando o bom momento de forma que os noruegueses levam para recuperar os resultados do final da década passada e alcançar uma conquista inédita para o andebol norueguês.

    Macedónia do Norte

    A Macedónia do Norte já deu provas do seu valor no andebol, através das competições de clubes, com as conquistas recentes do Vardar na Champions League. No que a seleções diz respeito, a afirmação tem sido mais complicada. A Macedónia do Norte só começou a jogar separada da Jugoslávia, a partir de 1997. Jogou pela primeira vez o Mundial em 1999 e vai agora fazer a oitava participação, tendo por várias vezes avançado para a “Main Round”. Uma equipa com bons resultados, ainda que um bocado inconsistente.

    Na preparação para o Mundial, os macedónios fizeram quatro jogos, obtendo duas vitórias (frente a Montenegro e a Israel) e duas derrotas (frente a Montenegro e á Croácia). A Macedónia do Norte deverá lutar por novo acesso á “Main Round”. O guarda-redes titular da seleção macedónia é nada mais, nada menos que Nikola Mitrevski, guardião titular do FC Porto.

    Argentina

    A Argentina só se conseguiu apurar para um campeonato do Mundo em 1997, mas a partir daí nunca mais falhou o apuramento. Em 10 participações, a Argentina só passou a ronda preliminar por quatro vezes, tendo como melhor registo na competição o décimo primeiro lugar, alcançado em 2021

    Ganhou por sete ocasiões o título pan-americano, competição na qual só não chegou á final por uma ocasião entre 1996 e 2018. É justo concluir que, á semelhança do que acontece no futebol, a Argentina e o Brasil são as nações americanas mais poderosas no andebol.

    No que aos jogos de preparação diz respeito, a Argentina organizou o Torneio Domingo Barcenas, para o qual enfrentou a Espanha, a Roménia e o Bahrain, derrotando apenas a equipa asiática e sofrendo uma derrota clara perante a Espanha. A nível individual, destacam-se Ignacio Pizarro, pivô do Ciudad Encantada em Espanha e James Lewis Parker lateral esquerdo do Zamalek, do Egito. O guarda-redes titular desta seleção é o sportinguista Leonel Maciel.

    Países Baixos

    Os Países Baixos estão apenas a participar no seu segundo Campeonato do Mundo. A última presença foi em 1961, ano em que os neerlandeses não passaram da fase preliminar, sem alcançar qualquer vitória. O andebol neerlandês está a crescer, com os Países Baixos a garantir a qualificação para o Euro 2020 e para o Euro 2022, no último dos quais passaram á “Main Round”.

    No que aos jogos de preparação diz respeito, os Países Baixos jogaram frente á França e á Chéquia, perdendo ambos os jogos. Uma das estrelas da seleção dos Países Baixos é Luc Steins, central do PSG, conhecido pela sua capacidade de distribuição de jogo.  O grupo F tem tudo para ser ganho pela Noruega. A Macedónia do Norte, a Argentina e os Países Baixos devem lutar entre si pelos restantes dois lugares de apuramento para a “Main Round”.

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    Filipe Pereira
    Filipe Pereira
    Licenciado em Ciências da Comunicação na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, o Filipe é apaixonado por política e desporto. Completamente cativado por ciclismo e wrestling, não perde a hipótese de acompanhar outras modalidades e de conhecer as histórias menos convencionais. Escreve com acordo ortográfico.