Análise das Seleções Presentes no Mundial | Andebol

GRUPO H

Dinamarca

Bicampeã do Mundo, vice-campeã europeia, a seleção da Dinamarca é o alvo a abater neste Campeonato do Mundo. Em conjunto com a Suécia e com a França, é a maior favorita á vitória no torneio. Uma seleção histórica no andebol, já mostrou por diversas ocasiões, a magia que uma pessoa dinamarquesa consegue criar com um esférico nas mãos.

A Dinamarca apenas falhou a qualificação por quatro ocasiões, a última das quais em 2001. Atuais campeões do Mundo, conseguiram ganhar o torneio nas últimas duas edições. São vice-campeões europeus, depois de uma derrota frente á Suécia e vice-campeões Olímpicos, apenas batidos pela França. Estes dados são mais do que suficientes para se ver que a seleção dinamarquesa está mais do que pronta para tentar ser a primeira seleção da história a ganhar 3 Mundiais consecutivos.

Nos jogos de preparação, os dinamarqueses enfrentaram e esmagaram por duas vezes, a Arábia Saudita. A nível individual, é preciso destacar o veterano lateral esquerdo Mikkel Hansen, de 35 anos, mas também o jovem Mathias Gidsel que foi o MVP do torneio Olímpico de Tóquio, integrou a melhor equipa do Euro e que chamou a atenção dos adeptos no Mundial de 2021. Esta atenção colocou muita pressão em cima de Gidsel que tomou a decisão corajosa e correta de pedir ajuda profissional para lidar com esta situação.

Neste momento, atua em grande no Füchse Berlin e recuperou recentemente de uma lesão no polegar. Na baliza, os dinamarqueses têm ainda Niklas Kevin Moller e Emil Nielsen para ajudar a defender os títulos de 2019 e 2021.

Bélgica

A 19 de março de 2022, a cidade de Hasselt assistiu a um momento histórico para o andebol belga: a seleção Bélgica apurou-se pela primeira vez para um Campeonato do Mundo de andebol, depois de recuperar de uma derrota sofrida na Eslováquia para o playoff de apuramento. É a primeira vez que a Bélgica se apura para uma competição de seleções, nunca tendo marcado presença num Euro.

A Bélgica deu indicações nos jogos amigáveis de que não vai para a Suécia fazer apenas minutos, ao enfrentar Marrocos, Irão e a Polónia, vencendo as duas primeiras partidas e sofrendo um único desaire frente á Polónia. A nível individual, cai o destaque para Jef Lettens, guarda-redes do Fenix Toulouse e para Arber Qerimi do HUBO Handbal (equipa belga)

Bahrain

O Bahrain é uma das maiores potências asiáticas deste Campeonato do Mundo, em conjunto com o Catar. Parte para o seu quinto campeonato do Mundo depois de um excelente ano de 2021 em que passou pela primeira vez para a Main Round de um Mundial e em que chegou aos quartos de final do Torneio Olímpico de Tóquio. Desde 2014, apenas em 2020 é que a equipa do Bahrein não chegou á final do Campeonato Asiático, sendo que quando alcançou essa fase, ficou sempre pela medalha de prata.

Uma potência em ascensão no andebol que dificilmente vai ganhar o torneio, mas que pode perfeitamente avançar de novo para a “Main Round” Para preparar o Mundial, o Bahrein jogou o Torneio Domingo Barcenas, ficando na última posição ao perder frente a Espanha, Argentina e Roménia. A nível individual, destaque para Ali Merza, do Al Ahli do Bahrein que apontou doze golos e foi o jogador mais consistente da formação asiática em todo o torneio

Tunísia

A Tunísia parte para a décima sexta participação num campeonato do Mundo de andebol, 15 das quais são consecutivas e remetem para o Mundial de 1995, na Islândia. Entre 1997 e 2007, as “Águias de Cartago” chegaram aos “quartos” em todas as ocasiões, sendo que em 2005 ficaram mesmo no quarto lugar da competição. Uma das maiores nações de andebol em África, chegam a este Mundial numa das piores fases da sua história. Em 2021, caíram da ronda preliminar para a Taça do Presidente, falharam pela primeira vez as medalhas no Campeonato de África (os tunisinos venceram o troféu por dez ocasiões). Este mau momento levou o órgão que tutela o andebol tunisino a afastar Sami Al-Saidi por Patrick Cazal, francês que sabe o que é ser campeão do Mundo (enquanto jogador).

Nos jogos de preparação, a Tunísia fez uma caminhada impressionante só com vitórias, vencendo a Polónia, o Brasil, a Coreia do Sul e a Argélia em duas ocasiões. Os tunisinos chegam assim em grande forma a este Campeonato do Mundo com um objetivo claro: virar a página daquele que está a ser um dos piores capítulos da história da seleção tunisina de andebol

Filipe Pereira
Filipe Pereira
Licenciado em Ciências da Comunicação na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, o Filipe é apaixonado por política e desporto. Completamente cativado por ciclismo e wrestling, não perde a hipótese de acompanhar outras modalidades e de conhecer as histórias menos convencionais. Escreve com acordo ortográfico.

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