1. A aposta no contra-golo
Um aspeto que não pode ser reduzido a um momento em particular, sendo que foi uma tática recorrente de Portugal nesta partida, que teve um grande impacto na decisão final da partida. Os golos de baliza aberta aconteceram sobretudo quando Portugal jogava com vantagem numérica, o que obrigava Ljubomir Obradovic (selecionador de Cabo Verde) a abdicar do guarda-redes em prol de um sexto homem no ataque,
Para além da recorrência das exclusões que se observou em toda a partida com Cabo Verde, sendo que, no segundo tempo, os cabo-verdianos chegaram a apostar num ataque em 7 para 6, o que deixou baliza de seleção africana, completamente desprotegida.
Portugal apontou mais de cinco golos a partir de situações como esta em toda a partida, exercendo grande influência na margem avultada que o resultado final apresenta entre as duas equipas. Cabo Verde vai agora despedir-se do Campeonato do Mundo com um jogo frente à Hungria e Portugal joga no mesmo dia um “tudo ou nada” em que está praticamente obrigado (caso a Islândia derrote o Brasil) a vencer a Suécia, campeã europeia em título, coanfitriã do Mundial e uma das principais candidatas à vitória no torneio.