Mundiais de Atletismo – Guia para Doha 2019 #1: Armada portuguesa pelo Qatar

    Feminino

    LORENE BAZOLO

    Fonte: FPA

    Idade: 36 anos

    Disciplina: 100 metros

    PB: 11.21 (2016) NR

    SB: 11.23

    Clube: Sporting CP

    Treinador: Rui Norte

    Repete a presença em Mundiais, depois de em 2017 ter estado em Londres na prova dos 200 metros. Desta vez, participa nos 100 metros, prova onde detém o recorde nacional e onde este ano já esteve muito próximo de o melhorar. Chega assim com esperanças de melhorar ainda mais esse recorde, tentando um lugar na fase seguinte da competição, quem sabe chegando às semi-finais, tal como fez nos Europeus ao livre do ano passado e nos de pista coberta deste ano.

    CÁTIA AZEVEDO

    Fonte: FPA

    Idade: 25 anos

    Disciplina: 400 metros

    PB: 51.62 (2019) NR

    SB: 51.62

    Clube: Sporting CP

    Treinador: Carlos Silva

    Presença já mais do que habitual em grandes campeonatos, Cátia Azevedo melhorou este ano o recorde nacional dos 400 metros que já lhe pertencia. 2019 marca também o ano em que baixou por duas vezes dos 52 segundos, algo que ainda não tinha acontecido na sua carreira. Poderá fazer melhor do que fez há 2 anos em Londres e caso volte a quebrar a barreira dos 52, pode ambicionar um lugar na fase seguinte.

    PATRÍCIA MAMONA

    Fonte: FPA

    Idade: 30 anos

    Disciplina: Triplo Salto

    PB: 14.65 (2016)

    SB: 14.44i (14.37 ao ar livre)

    Clube: Sporting CP

    Treinador: José Uva

    Esta é uma temporada muito diferente da 2018 para Mamona. Se o ano passado ficou marcado pelas lesões e pelas dificuldades em manter-se acima dos 14 metros, neste ano já passou em 15 competições (16 a contar com a qualificação em Glasgow) dessa marca, tendo inclusive batido o recorde nacional indoor. Nos Europeus de pista coberta terá ficado o gosto amargo de ter feito uma excelente prova, mas ter falhado a medalha por 4 centímetros numa competição com um nível impressionante.

    Já foi campeã europeia, foi 6ª nos Jogos do Rio e participou na final dos Mundiais de Londres, tendo sido 9ª (tecnicamente, só é finalista se ficar nas oito primeiras). O Triplo está com um nível impressionante, mas se entrar na área do seu recorde nacional ao ar livre, pode até entrar na luta pelas medalhas.

    SUSANA COSTA

    Fonte: FPA

    Idade: 35 anos

    Disciplina: Triplo Salto

    PB: 14.43i (2016) (Ao ar livre, 14.35 em 2017)

    SB: 14.43i (13.99 ao ar livre)

    Clube: Academia Fernanda Ribeiro

    Treinadora: Teresa Ribeiro

    Muito experiente, Susana Costa chega a Doha com muito poucas competições ao ar livre (três), tendo sempre saltado na casa dos 13.9 – algo pouco habitual para a atleta que desde 2012 sempre saltou na casa dos 14 metros ao ar livre.

    Se isso acontece por alguns problemas físicos ou pelo planeamento do pique de forma para estes Campeonatos é pouco claro, mas a atleta continua a ser capaz de grandes voos, uma vez que até foi este ano que alcançou o seu recorde pessoal absoluto, quando saltou 14.43 metros nos Europeus de Pista Coberta, sendo 5ª com uma marca que normalmente daria medalha.

    Há dois anos na final de Londres foi 11.ª, numa competição que se tivesse repetido o grande salto que fez na qualificação (14.35m), teria sido 5.ª!

    EVELISE VIEGA

    Fonte: FPA

    Idade: 23 anos

    Disciplina: Triplo Salto

    PB: 14.32 (2019)

    SB: 14.32

    Clube: Sporting CP

    Treinadora: Cátia Ferreira

    É a maior surpresa do ano e que surpresa! Os 14.32 metros alcançados na Maia estavam completamente fora de qualquer projeção, uma vez que o melhor que a atleta tinha feito na sua carreira no Triplo eram os 13.65 metros nos Campeonatos do Mediterrâneo no ano passado. Sempre vista como uma atleta do Salto em Comprimento, onde até foi 8ª na final dos Europeus do ano passado, procurou e procurou os mínimos nessa disciplina, mas “encalhou” nos 6.61 metros, tendo feito essa marca em três competições diferentes nesta temporada, igualando o seu recorde pessoal.

    O Triplo, que até aqui nunca foi a sua aposta, poderá muito bem vir a ser a sua grande aposta, uma vez que a sua marca de Maio qualificou-a não só para estes Mundiais, como para os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020. Agora o mais importante é procurar no Triplo a consistência que já tem no Comprimento.

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    Pedro Pires
    Pedro Pireshttp://www.bolanarede.pt
    O Pedro é um amante de desporto em geral, passando muito do seu tempo observando desportos tão variados, como futebol, ténis, basquetebol ou desportos de combate. É no entanto no Atletismo que tem a sua paixão maior, muito devido ao facto de ser um desporto bastante simples na aparência, mas bastante complexo na busca pela perfeição, sendo que um milésimo de segundo ou um centimetro faz toda a diferença no final. É administador da página Planeta do Atletismo, que tem como principal objectivo dar a conhecer mais do Atletismo Mundial a todos os seus fãs de língua portuguesa e, principalmente, cativar mais adeptos para a modalidade.                                                                                                                                                 O Pedro escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.