LA Clippers | Os porquês das mudanças estruturais

    356 VITÓRIAS E 208 DERROTAS DEPOIS…

    Começamos com o treinador Doc Rivers: reconhecido pelo carácter, confiança e o perfil adequado para harmonizar duas super estrelas, como Kawhi e Paul George, foi despedido. As dúvidas não existem naquilo que é o seu conhecimento tático do jogo, contudo, as decisões tomadas no desenrolar dos playoffs não foram as melhores para a equipa. O investimento foi pesado e a margem para falhar era quase nula. Dito isto, Steve Ballmer despediu o técnico norte americano após o término da época 2019-2020.

    Ainda assim, como o sub-título realça, foram 356 vitórias e 208 derrotas sob o comando da equipa de Los Angeles. Uma percentagem simpática de 63.1% de aproveitamento. O problema, todavia, centrava-se no desempenho nos playoffs, ao passo que o treinador norte americano guiou a equipa por três ocasiões às meias-finais na conferência Oeste e nem por uma vez conseguiu um lugar na final…

    A juntar a isto, outro motivo chave para esta decisão foi a falta de apoio demonstrado por parte da «segunda figura» da equipa. Ora, Paul George, no podcast All the Smoke, disparou críticas ao trabalho de Doc Rivers, declarando que não «se sentia confortável no papel que o treinador, o estava a obrigar a desempenhar». Acrescentando ainda a isto, George mencionou que Doc Rivers não preparou como devia as meias-finais diante os Nuggets: «nós nunca corrigimos os erros, estávamos a perder e a conversa era sempre a mesma ‘vai ficar tudo bem’…»

    Tudo somado foi uma decisão clássica e simples. Rivers é um treinador incrível, mas o fracasso não podia ser ignorado. Apesar disso, o problema nos Clippers é maior que um despedimento e as reservas para o sucesso permanecem intactas.

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    Diogo Silva
    Diogo Silvahttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo lembra-se de seguir futebol religiosamente desde que nasceu, e de se apaixonar pelo basquetebol assim que começou a praticar a modalidade (prática que durou uma década). O diálogo desportivo, nas longas viagens de carro com o pai, fez o Diogo sonhar com um jornalismo apaixonado e virtuoso.