NBA 2021/2022: O pináculo de uma dinastia – Parte I

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    Golden State impecável na grande decisão, enquanto que o legado de Stephen Curry continua a crescer. Os Warriors terminaram com o pior registo na NBA em 2019-20 e falharam a qualificação para os play-offs na temporada passada. Esta sequência negativa de resultados interrompeu uma série de cinco aparições consecutivas nas finais.

    A formação de São Francisco enfrentou durante duas temporadas uma travessia no deserto. Agora, estão de volta a um lugar que tão bem conhecem: no topo da NBA.

    Os Warriors venceram os Boston Celtics 103 a 90 para conquistar o seu quarto título em oito anos, conduzidos pelos 34 pontos, sete assistências e sete ressaltos de Stephen Curry. Aliás, a equipa de São Francisco juntou-se aos icónicos Los Angeles Lakers de 1985 como o único conjunto visitante a comemorar a vitória nas finais da NBA no terreno dos Celtics.

    Os Warriors conseguiram esta façanha com um parcial de 21 a 0 nos minutos finais do primeiro quarto, a mais longa vantagem do tipo nas finais desde 1972. Os Celtics eventualmente reduziram a  desvantagem para 86-78 a meio da segunda parte, mas nunca foram capazes de ameaçar verdadeiramente os «guerreiros» de Steve Kerr.

    Após um atraso de três anos causado por lesões e a saída de Kevin Durant, os Warriors regressaram ao trono e continuaram a brilhar como se nunca tivessem abandonado o estrelato. Porque, afinal de contas, ainda há Curry, Draymond Green, Klay Thompson, o técnico Steve Kerr e o grupo de administradores que afirmavam estar anos-luz à frente de todos os outros e que tomaram as decisões para demonstrar isso.

    Verdade seja dita, porém, esta versão dos Warriors que levantou o troféu do título parece a menos formidável das quatro conquistas. Isto não é ser desrespeitoso com os campeões recém-coroados. Até Kerr admitiu que o mais recente título “pode ser o mais improvável de todos”.

    De certa forma, esta é uma história de superação porque a equipa apelidada de “Dubs” nem terminou com a melhor campanha da Conferência Oeste, muito menos da NBA. Draymond teve problemas contra Boston durante grande parte da série e Thompson não recuperou  totalmente o ritmo que tinha antes das duas lesões graves que sofreu.

    Para além disto, os Warriors apoiaram-se numa antiga primeira escolha do draft que ninguém queria (Andrew Wiggins) e apostou nos serviços de outro improvável ativo (Jordan Poole) que passou grande parte do tempo na G League na temporada passada. No final, porém, a grande equipa de basquetebol da última década tinha uma defesa eficaz e, acima de tudo, Stephen Curry, que carregou esta organização às costas como nunca antes na sua carreira.

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    Diogo Valente Vieira
    Diogo Valente Vieirahttp://www.bolanarede.pt
    Estudante na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa. Procura realizar um percurso profissional dedicado sobretudo ao desporto nacional e internacional, através do jornalismo. O seu objetivo principal é tornar o jornalismo desportivo em Portugal o mais imparcial e prático possível, apresentando ao mesmo tempo uma personalidade com a qual a audiência possa identificar-se. Tem como interesses de destaque o futebol, o basquetebol e o wrestling.